sábado, 25 de fevereiro de 2012

Prestes



Alguém em certo lugar
falou que a chuva inspira
e que os pingos no telhado
são a voz da transformação.

Em tudo que se perde
a reação é de falar
e se as muitas águas me privam
aldemenos a minha mente tem que sair.

Ela é livre
a chuva não pode pará-la
se eu for de corpo e alma na chuva
o meu corpo sentirá frio, mas a minha alma não.

Não há mal que dure para sempre
mas quem falou que a chuva é má?
Os pingos no telhado são a voz da transformação
e nesse quicado encontro respostas
e assim como as águas descem para depois subir
paro, penso, agora posso me molhar.

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