sábado, 24 de janeiro de 2015

Surreágua

Parece que foi ontem, parece que nunca foi, não é.
Existe no indivíduo sem motivar o coletivo, mas quem motiva?







O que motiva está desmotivado. Às prévias meu caro, às prévias!
"Tenho água e não tenho sede, nem de justiça." Pensa e diz, nunca assume.
Assim como nociva é a água também da mesma forma é o cair no consciente do povo, pior que mergulhar no oceano, onde nesse, o esquecimento é eterno.
O povo também esquece, porém o fato do Meio, já enraizado e de tão, passar por não existo, ainda deixa cicatrizes para quem as procura, já o oceano não.






Caso mergulhara, esse pulha, teria se queimado. Não pode.
Mas alguém mergulha.
Primeiro abre a torneira do inconformismo, logo em seguida aperta a descarga e vê rodar tudo o que, o que motiva e está desmotivado não falou. Ainda com todos os seu fluídos corpóreos acima dos 36° toma o banho da revolta, seus fluxos já estão nos córregos, nos rios, nos mares.
Mergulhado em berço esplendido chega ao mais profundo dos oceanos, lugar em que o Meio nem sonhara.  







O choro é redundante, a alma chora e não existe lugar para isso.
Antes de ver a multidão que até então, antes das prévias, não foi ajuntada pelo Meio, se vê.
Ainda sem se conformar porque também dorme, mesmo tendo alcançado o coração dos mares descobre que, num dado momento, nesse lapso de tempo, passaram-se as prévias e aquele que desmotivado estava se motivou, e, até falsos algozes arrumou.
Ele agora arrasta multidões, mas aquele que no mar da sensatez der um simples mergulho saberá o quanto essa figura é leviana e em estando nas profundezas do oceano verá e confirmará o que há tempos não existe. 





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