segunda-feira, 1 de junho de 2015

Se Eduardo Cunha fosse surfista



Foto: Blog Combate Racismo Ambiental


Patrocínio provém do latim 'patrociniu(m)', significava, entre outra coisas, proteção dos patrícios para com os plebeus.

Nos dias de hoje, incisivamente usa-se como; contribuição em dinheiro ou serviços de uma instituição ou pessoa física para determinado projeto, programa, evento, personalidade, artista ou desportista afim de contrapartidas publicitarias.

Trazendo para o campo da política, não há candidato a qualquer cargo político, majoritário ou não, que fique de fora das contribuições vindas de pessoas físicas ou jurídicas.
A pergunta é: Seria isso também uma forma de patrocínio?

O Partido dos trabalhadores lutou com todas as forças no Congresso Nacional para que fosse derrubado o histórico financiamento privado de campanha política (financiamento por empresas), mas com uma manobra também histórica o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha PMDB/RJ, conseguiu (por enquanto) que o patrocínio continue.

Se realmente a grande mídia no Brasil trabalhasse pela informação, separaria extensas grades em sua programação não só para denunciar o fato, mas também para mostrar ao brasileiro como funciona a contrapartida no campo político quando um candidato recebe dinheiro de uma empresa para se eleger e como certos parlamentares estão jogando no lixo a Reforma Política.

Cunha tem a gravata presa. Aqui você pode ver com quem e aqui também!

Se o presidente da Câmara fosse um surfista profissional exibiria em sua prancha invejáveis patrocinadores, deixando até Gabriel Medina, campeão mundial de surf, de boca aberta.
Em seu quarto mandato recebeu valores, dentre esses de pretensiosas empresas, algo na ordem de 6,8 milhões de reais. Nada mal.
Assim fica difícil de largar o osso.


Ilustração @1lxndr


P.S. Quem conhece um pouco do surf profissional sabe que o patrocinador principal ocupa o bico da prancha do surfista, lugar de mais destaque.
Na ilustração acima não aparece. Lembra algo?
Aloha!! 

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