segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Trilogia do paralelo

O que há em comum entre Myrian, Duda Nagle e o frango da Sadia?



Tudo ia bem para Myrian Witcher, apoio incondicional a Donald Trump, mesmo com o então candidato vociferando a 'devolução' dos seus compatriotas. Mas mesmo antes das eleições a colombiana sentiu na pele o que muitos latinos radicados nos EUA temem.

Myriam foi deportada.



Duda Nagle, filho da jornalista, escritora, atriz e apresentadora Leda Nagle, desfilou pela Av. Paulista e pelas redes sociais vestido de verde amarelo. Extrapolou no #ForaDilma e conseguiu.
Conseguiu também, indiretamente, a demissão de sua mãe, apresentadora do vespertino e passado de duas décadas 'Sem Censura' na TV Brasil da EBC, empresa controlada pelo Governo Federal.

O atual presidente golpista, resultado dos atos supracitados, infringiu a lei e depois de ser contrariado criou uma Medida Provisória (MP 744/2016) para exonerar o então presidente da EBC, Ricardo Melo e encaixar Laerte Rimoli, o qual demitiu Leda Nagle a mãe do "patriota" da trilogia.

O frango da Sadia? Esse dispensa comentários, lembra até o pato...



quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A roda do capitalismo


Confesso que fiquei por demais impactado com essa engrenagem. Ela com suas idas e vindas representa demais o sistema no qual estamos presos. 

Especialistas dizem que o sistema está em crise e falido no mundo inteiro, mas qual sistema? Não tem nome? Sim tem!

Essa roda que sempre roda na mesma direção é afetada por outras, hora para a direita, hora para a esquerda, mas sempre na mesma direção.

Vem turbulências, crises, quebras com as engrenagens coadjuvantes, mas a roda do capitalismo sempre ganha, nunca perde e gira sempre na mesma direção.

domingo, 13 de novembro de 2016

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Entrevista com Vitor Teixeira



ENTREVISTA COM VITOR TEIXEIRA


Você provavelmente já deve ter compartilhado ou visto uma charge dele espalhada pelo Facebook. O ilustrador do mês de Agosto se chama Vitor Teixeira - ele ficou conhecido por suas diversas charges com críticas políticas, pautando temas polêmicos que grande parte da mídia tradicional não tem ao menos a coragem de debater.
Trocamos uma ideia com ele, saca só o resultado.

1) Como e quando você começou a desenhar e quais foram as suas inspirações e exemplos?

Vitor: Comecei rabiscando caderno de receita que eu pegava na cozinha. Minhas inspirações atuais são pessoas que utilizam seu trabalho como ferramenta social, dentro ou fora das artes visuais. Seja fazendo ilustra pra cartilha de ensino público ou pixando muro de playboy.



2) Boa parte do seu trampo disponível nas redes sociais tem relação com fatos políticos. Trata-se de um foco específico ou o seu trabalho abrange outras temáticas?

Vitor: Meu trabalho atualmente está focado nos cartuns pra internet. Gosto de outras abordagens, mídias e temáticas, mas meu foco agora é incendiar debate político na rede, pegando assuntos que variam conforme os acontecimentos diários, sempre com atenção às injustiças sociais. Além de acompanhar a mídia corporativa e independente, o contato com ativistas, movimentos, organizações e partidos de esquerda é imprescindível para eu ter ideias e colocá-las em prática.

3) As charges, ou “tirinhas”, ganharam um amplo espaço com as redes sociais - Tumblr, Facebook, Twitter… Mas desde Junho do ano passado, tivemos um grande destaque de artistas surgindo, como você e o Adriano (Pirikart). Você acredita que as Jornadas de Junho acabaram dando maior alcance ao trabalho de vocês?

Vitor: As jornadas de junho colaboraram muito para o alcance do meu trabalho. Na época muita gente que não tinha interesse em debater ideias entrou na dança e compartilhou desenho meu. Mas não sou defensor das “causas” dos “sem partido”, muito populares nas ruas naquele período. Junho foi apenas um trampolim para eu ser encontrado por aqueles quem eu realmente represento no meu trabalho.

4) Mesmo como artista, você sempre deixou claro seu posicionamento político de esquerda. Tendo dito isso, você acredita que algum dos candidatos a presidência possui um programa político progressista capaz de compreender as Jornadas de Junho?

Vitor: Não é falsa modéstia, mas não me considero artista. Sou apenas um companheiro que desenha (risos). Não acho que nenhum dos candidatos tem força política, dadas as condições atuais, pra impulsionar uma reforma política partida do planalto. Quem está fazendo isso é a sociedade organizada, apesar do silêncio dos grandes meios de comunicação. Está em curso uma campanha nacional para realização de um plebiscito popular, organizado por dezenas de movimentos sociais, que vai propor uma constituinte exclusiva. Pressão popular, esse é o único caminho.

5) Se puder, conte para nós como foi a elaboração da arte para a capa dessa edição - como foi a escolha dos elementos, a forma de abordar o tema, etc.

Vitor: Quando faço trabalhos para revistas como essa, tenho mais liberdade artística do que preocupação em acertar uma ideia pra viralizar na rede e atingir a massa. Aproveitei pra fazer algumas colagens, brincar com texturas, coisas que não costumo fazer nos cartuns diários. O uso e a atual política contra as drogas são antagonistas, tentei expressar esse paradoxo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Você Escolheu Errado Seu Super Herói

Uma mídia decadente aliada a uma elite golpista fez com que uma população midiotizada saísse às ruas em busca de um Golpe. Mega investimentos golpistas internos e externos, erradas escolhas, falsos heróis.



quarta-feira, 19 de outubro de 2016

WiFi Livre SP, topa?

Em iniciativa inédita a Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Serviços, realizou um profundo estudo sobre os impactos do Programa WiFi Livre SP de sua autoria no dia a dia da cidade e de seus cidadãos.

O trabalho foi encomendado à Universidade Federal do ABC e teve como coordenador Sérgio Amadeu.

Tais estudos trazem novas reflexões e nortearão a continuidade dessa indispensável ferramenta social.



No prefeitura.sp.gov.br
Relatórios apresentados pela Universidade Federal do ABC

Convênio com a universidade, que teve duração de 24 meses, buscou estudar os efeitos do "Wifi Livre SP" sobre os hábitos dos usuários e o seu entorno.

Em dezembro de 2014 foi firmado um convênio entre a Universidade Federal do ABC e a Secretaria de Serviços com o objetivo de garantir a efetividade do Projeto WiFi Livre SP que leva internet gratuita a 120 logradouros públicos da cidade.

Por meio desse convênio, que teve duração de 24 meses, buscou também estudar os efeitos do programa sobre os hábitos dos usuários e sobre o entorno de onde estão localizadas, extraiu elementos objetivos para a validação do projeto como política pública, propõe alterações no sentido de maior aderência aos interesses e necessidades dos cidadãos, relata pontos relevantes ao desenvolvimento de projetos semelhantes, além de possibilitar a replicação do modelo por outras cidades.

Veja aqui os relatórios apresentados

(clique para fazer o download em .pdf)

Projeto de pesquisa detalhado 
Como o paulistano usa a internet?
Acesso, disponibilidade e desempenho das praças digitais - Versão 1
Acesso, disponibilidade e desempenho das praças digitais - Versão 2
Acesso, disponibilidade e desempenho das praças digitais - Versão 3
Acesso, disponibilidade e desempenho das praças digitais - Versão 4
Acesso, disponibilidade e desempenho das praças digitais - Versão 5
Acesso, disponibilidade e desempenho das praças digitais - Versão 6
Acesso, disponibilidade e desempenho das praças digitais - Versão 7
Acesso, disponibilidade e desempenho das praças digitais - Versão 8
Acesso, disponibilidade e desempenho das praças digitais - Versão 9
A formação da opnião pública em relação às praças digitais - Versão 1
A formação da opnião pública em relação às praças digitais - Versão 2
Wifi pública no brasil e no mundo
Serviço wifi livre sp: conhecimento, qualidade do sinal e formas de usos - Versão 1
Serviço wifi livre sp: conhecimento, qualidade do sinal e formas de usos - Versão 2
Ferramentas computacionais
Proposta para correções, adequações e ampliação




domingo, 2 de outubro de 2016

Doria, Alckmin, Temer e o Partido Novo

Doria? Alckmin? Temer?

Entreguistas alinhados, blindados midiáticos e adoradores do 'Estado Mínimo', mas não é o fim.

Bancada do Banco: Para 2018, apresentamos o
Partido Novo!!!!


No Bancário Online
Itaú cria seu próprio partido e quer entrar na disputa presidencial em 2018


















A influência dos banqueiros na política financiando partidos no Brasil, especialmente àqueles que têm maior chances de vencer uma eleição, não é novidade. Mas a participação direta deles na vida partidária mostra que o setor financeiro pretende consolidar ainda mais a sua hegemonia no país. Ter o dono do banco virtual Original, Henrique Meireles, a frente do Ministério da Fazenda do governo Temer, e o sócio e executivo do Itaú, Illan Goldfajn, na direção do Banco Central não parece ser o suficiente para as ambições e pretensões dos banqueiros. Eles querem mais.


Viúvas do PSDB

Preocupados pelo fato de as denúncias da operação Lavo-Jato terem atingido em cheio os principais caciques tucanos (Aécio Neves, José Serra e Fernando Henrique Cardoso), os banqueiros temem ficar sem uma representação partidária capaz de disputar com chances reais a eleição presidencial em 2018.
Em entrevista à imprensa, Fábio Barbosa, que chegou a ser sondado para se candidatar à Prefeitura de São Paulo ainda este ano, deixa claro os ideais do Partido Novo. Por trás do discurso moralista estão velhas ideias neoliberais, como: o mercado e não o estado "como provedor do bem-estar social"; a redução dos gastos públicos em políticas sociais; e o discurso de que é a "livre iniciativa" (o grande capital) é que pode garantir a "igualdade de oportunidades" e a "inclusão social".
"O partido deixa claro que tem lado: o do mercado, do grande capital, dos interesses do sistema financeiro e dos especuladores, dos que defendem a redução de gastos públicos na área social e os ataques aos direitos dos trabalhadores e querem privatizar tudo. Afinal não é isso que Temer tem feito? O que eles chamam de avanço é a política mais atrasada e reacionária", disse a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio, Adriana Nalesso.


Quem financia a nova sigla

Não é por acaso que os maiores financiadores da "nova" sigla, segundo matéria publicada no Valor Econômico, são do grupo Itaú Unibanco. Sem lideranças e alternativas para vencer as eleições de 2018, parece que o Itaú e todo o sistema financeiro resolveram criar sua própria legenda. E, para driblar a atual legislação que proíbe financiamento de pessoa jurídica aos partidos, os caciques do banco Itaú bancam, em peso, os custos da "nova" agremiação.
Os financiadores do novo partido - João Dionísio Amoêdo (ex-dono do BBA e ex-diretor do Itaú): R$4,5 milhões; Jayme Garfinkel (fundador e acionista da Porto Seguro): R$250 mil; Cecília Socupira (filha do dono da 3G Caítal, do grupo Itaú): R$250 mil; Pedro Moreira Salles (Presidente do conselho do Itaú Unibanco): R$150 mil; Eduardo Mazzilli (vice-presidente do Itaú): R$100 mil; Fernão Bracher (fundador do BBA, comprado pelo Itaú): R$50 mil; Israel Vainboim (ex-presidente do Unibanco): R$25 mil e Fábio Barbosa Ex-presidente do Santander e presidente da Itaú Social): R$15 mil.
O povo precisa abrir o olho. O "novo" partido tem velhos figurões do grande capital e ideias antigas e reacionárias do século XVIII.

sábado, 1 de outubro de 2016

Como não se tornar fã de uma mulher dessas?











Ela é amiga da Dilma, ela é guerreira e lutou até o fim contra o Golpe.

Uma vez na 'Casa Grande', soltou o verbo: "Esta emissora apoiou o golpe contra a democracia e contra uma mulher eleita, que foi cassada sem qualquer crime..."

   Seu nome é Jandira Feghali.





quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Doria desconhece os problemas sociais





ESSA IMAGEM É FAKE, ATÉ MESMO PORQUE
SEU UM DIA JOÃO DORIA USASSE PEDRA (QUE DEUS O LIVRE)
NÃO TERIA CHANCE. 

ACHANDO QUE É BRICADEIRA, AO AFIRMAR QUE O "DE BRAÇOS ABERTOS" DO HADDAD É UM FRACASSO MOSTRA DESCONHECER A FORÇA E O GRAU DE DEPENDÊNCIA
DO CRACK, UM GRAVE PROBLEMA SOCIAL.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Sementes humanas na selva de pedra, #SP AmOr E óDiO



Selva de Pedra
Foto: Caca Rodrigues/ Exposição: Galeria Porão























Do Blog do Ivanovitch 2
No estado de São Paulo; BH, 0100602014.

No estado de São Paulo e tanto quanto na capital,
São Paulo, não há muito o que se fazer;
Presos em selvagens selvas de pedras,
Favelas violentas,
E aglomerados do submundo
Controlados pelo crime,
E condomínios luxuosos blindados,
Vivem sem opções de um mundo melhor;
E corações iguais ao de Fernando Haddad,
Alexandre Padilha, não brotam;
Acostumados com as práticas de Paulo Maluf,
Celso Pitta, José Serra, Gilberto Kassab,
E Geraldo Alckmin,
Seres desprovidos de quaisquer sentidos sociais;
Dominados por um veneno midiático maléfico,
Capaz de matar o progresso de uma Luiza Erundina,
Um Eduardo Suplicy ou um Luiz Inácio Lula da Silva;
Dificilmente a sensibilidade da Presidenta Dilma
Rousseff furará esse bloqueio de concreto
Tão conservador e atrasado e estúpido;
Lá é campo fértil para o Aécio Neves,
Fala a linguagem deles,
Do capital e do neoliberalismo e da globalização;
Lá não há mais espaço para as transformações
Sociais e a valorização do trabalhador,
Da mulher e do negro e de todas as outras minorias;
Lá o coração do Partido dos Trabalhadores,
Teria que se endurecer e perder a ternura;
Não só ter o apoio de Paulo Maluf,
Mas fazer o que o Paulo Maluf fez,
E o que fizeram os demais:
Pitta, Serra, Kassab e o que faz o Alckmin;
É isso que ganha os corações paulistas
E paulistanos e das periferias;
E esse jogo o Partido dos Trabalhadores

Não sabe jogar.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Serra e Temer no G20

"Elles" foram para a China, na reunião anual do G20, um foi só para mudar a foto.





Outro para entregar nossas riquezas e soberania.






Viu-se de longe a grande muralha da China, assim também a gigante fila de urubus sedentos pelo óleo que escorre pelas asas tucanas.



quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Mártires de Agosto






Hoje acordei e logo vi que o céu estava cinza, embora eu defenda a minha fé, e não aceite coisas como a tristeza mesmo assim o dia mal vem.

Hoje lembrei do presidente Getúlio Vargas morto em 24 de Agosto de 1954, do presidente Juscelino Kubitschek, morto em 22 de Agosto de 1976 e assim da Democracia com Dilma, prestes a morrer neste cinza 31 de Agosto de 2016.

Não tenho dúvidas de que os contemporâneos golpistas lembram muito bem dessas datas e por essas e outras não poderiam deixar passar para o próximo mês a morte, mesmo que o Coração Valente ainda viva, de mais um presidente progressista.

Mas a presidenta Dilma Rousseff entra para a história, ao contrário do que vociferou Augusto Nunes colaborador (em tudo) da Veja, ao enfrentar um Senado pilhado de parlamentares com votos marcados e fazer uma defesa ímpar.

Foi condenada sem provas e sem unanimidade, tanto dos golpistas quanto do Ministério Público Federal e do TCU Tribunal de Contas da União. Suas testemunhas de defesa foram três dias antes desmascaradas pelos incansáveis senadores e senadoras que lutaram contra o Golpe, assim como pelo seu brilhante advogado José Eduardo Cardozo. Já os srs. Júlio Marcelo de Oliveira e Antônio Carlos Costa D'Ávila, procurador e auditor respectivamente entraram também para a história, mas pela vergonha de terem dado corpo de conteúdo casado às contas da presidenta.





Falando em corpo, Vexata Quaestio, como esquecer da Dra. Janaína Paschoal? Essa acompanhada do integralista Miguel Reale Júnior e de Hélio Bicudo deu o tal do corpo jurídico para o Golpe.
A doutora, com os demais, entra também para a história, mas pela porta dos fundos. Pousava de cidadã dominical manifestante da Paulista, mas antes mesmo do embate final com Dilma, onde ao encarar a "tigresa" da então presidenta no Senado amarelou, estado bem diferente do que vimos em suas performances como aquela do Lago São Francisco.
Sua máscara caiu quando assumiu ter recebido 45 mil do PSDB para formar esse corpo e mais ainda quando afirmou que uma legião cortaria as asas da cobra (PT) enquanto essa mesma legião (tomara ter falado em anjos) deixa livre as asas do PSDB, PMDB, DEM e SD.

E a grande mídia nisso tudo? Um trabalho impecável! "O Meio é a Mensagem", faltam palavras para as ações do PIG nessa trama toda.
Fica para a história o fato da mesma Globo que parou a sua programação para transmitir os falsos juramentos na Câmara quando a caravana do impeachment passava por lá, não parou tudo para transmitir as 13 horas de defesa da incansável leoa Dilma frente ao roedores do Senado.

Uma vez, assistindo de corpo presente a uma palestra do Paulo Henrique Amorim, uma coisa que ele falou nunca mais saiu da minha cabeça e é assustador. Dissera que o PIG na época de Getúlio e Jango era pior do que o de hoje.

Dado ao que venho acompanhando do que esse ser tem feito com Lula e Dilma me pergunto: Que monstro é esse?

Bom, está terminando o mês de Agosto, e a eterna presidenta Dilma Rousseff, não por capricho do destino, entra para a história dos mártires desse mês vendo a Democracia ferida de morte, mas viva, ambas e deixando o seu legado #LutarSempre!!



segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Olimpíadas, salvem as baleias

O japão está entre os três países que ainda consideram conveniente a pesca à baleia.

Que os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 tragam uma séria reflexão sobre isso.

Aguardemos... 

#SaveTheWhales



segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Duke Kahanamoku



Duke despertou dentro das piscinas olímpicas um dos esportes mais maravilhosos do mundo para todo o mundo.

Waterman nato, saiu da ilha de Oahu para as manchetes de jornais de todo o planeta levando o seu nado vencedor e consequentemente o seu estilo de vida.




Passados 104 anos de sua primeira participação em Olimpíadas, quando ainda as medalhas eram de ouro maciço, o COI - Comitê Olímpico Internacional de passagem pelo Brasil decide por grande maioria que o Surf fará parte de sua próxima edição em Tóquio 2020.

Particularmente acompanho esse desejo por pessoas e empresas ligadas ao esporte por, entre outros benefícios, o maior apoio ao Surf com a contrapartida de isenções em impostos para seus então apoiadores por se tratar agora de um esporte olímpico. Aguardemos.

Valeu Duke, aloha!!



Duke Kahanamoku


Foto: Wikipedia



Duke Kahanamoku (Oahu, 24 de agosto de 1890 — 22 de janeiro de 1968) foi um nadador, ator e surfista norte-americano.

Ele foi um dos idealizadores do surf moderno. Foi nos Jogos Olímpicos de Verão de 1912 em Estocolmo, como nadador, que começou a conquistar suas glórias olímpicas, que continuaram durante a Primeira Guerra Mundial e foram testadas mais uma vez nos Jogos Olímpicos de Verão de 1920 em Antuérpia e 1924 em Paris. No total, foram 5 medalhas conquistadas, sendo três de ouro e duas de prata.

Duke largou a carreira de desportista depois dos Jogos de 1924, mas no Hawaii continuou muito famoso. Ele transformou o arquipélago, até o momento pouco conhecido, no lar mundialmente famoso do surf.

Antes de morrer, em 1968, ainda foi estrela de cinema e lançou uma grife de surfistas. Por sua causa, o surf espalhou-se pelo mundo e tornou-se um desporto muito praticado e famoso.

Nos Jogos Olímpicos da Antuérpia-1920, Kahanamoku, então com 30 anos, tornou-se o nadador mais velho a ganhar uma medalha de ouro olímpica em provas individuais da natação. Este recorde só seria superado 94 anos depois, por Michael Phelps, que conquistou um ouro com 31 anos e 40 dias.


domingo, 14 de agosto de 2016

Elevado Presidente João Goulart

Foto: Perfil João Vicente Goulart



Foto:Perfil João Vicente Goulart


Nesse Domingo (14) aconteceu a CAMINHADA CÍVICA POR JANGO E A DEMOCRACIA em São Paulo.

O Elevado mudou de nome. Sai o general carrancudo da ditadura, entra o presidente popular derrubado pelo Golpe de 1964. 

Assim como proposto na convocação do evento, civicamente foi comemorada essa mudança.




No RBA
por Vitor Nuzzi em 25/07/2016

Mudança de nome de rua é resposta a violência e 'transição do esquecimento'

Dois logradouros da cidade de São Paulo, um dos quais o Minhocão, perdem referência à ditadura. Prefeito cita Brilhante Ustra, critica movimento Escola sem Partido e fala em "fragilidade" democrática


Minhocão: sai o ditador Costa e Silva, que abriu o período mais violento da ditadura em 1968, entra o presidente deposto em 1964
Imagem: RBA


São Paulo – O anúncio de que o Elevado Costa e Silva, a partir daquele momento (11h27), passava a se chamar Elevado João Goulart foi o momento mais comemorado na cerimônia de hoje (25) em que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), sancionou dois projetos que mudam nomes de logradouros da cidade e assinou um decreto tornando permanente o programa Ruas de Memória. Mais conhecido como Minhocão, inaugurado há 45 anos para compor a ligação leste-oeste da capital, cortando a região central, a via passa a homenagear o presidente deposto em 1964, em vez do general-presidente do período do AI-5, ato publicado em 13 de dezembro de 1968 que abriu o período mais violento da ditadura. Foram quase dois minutos de palmas, com todos no auditório em pé – o primeiro a se levantar foi o ativista e ex-senador italiano José Luiz Del Roio.

Na sanção, o prefeito disse ter lembrado do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em 2015, chefe do DOI-Codi paulista. "Acho que esta é uma resposta à altura a todas as atrocidades que ele e todos os seus comparsas cometeram contra a liberdade de expressão, a liberdade de opinião e contra a democracia", afirmou Haddad, destacando ainda o momento atual, em que, segundo ele, a democracia "dá sinais de fragilidade".

O projeto que muda o nome do Minhocão, de 2014, foi aprovado há apenas um mês. "Na Câmara, foi dificílimo passar", disse o vereador Eliseu Gabriel (PSB), autor da proposta. "Não passava na Comissão de Constituição e Justiça, o pessoal não deixava votar, falava que era inconstitucional... Muito difícil de votar." Segundo ele, temas como esse, além das comissões da verdade, são "uma questão civilizatória" para o país.

O outro projeto de lei, do vereador Arselino Tatto (PT), mudou a Avenida General Golbery do Couto e Silva, no Jardim Lucélia (Grajaú), na zona sul, para Giuseppe Benito Pegoraro – missionário italiano atuante nas comunidades paulistanas e professor da Faculdade de Teologia da Arquidiocese de São Paulo. Apresentado em junho do ano passado, o PL foi aprovado há pouco mais de um mês.

Impunidade

A prefeitura paulista identificou quase 40 logradouros com nomes de pessoas identificadas com violações de direitos humanos. "Símbolos que reiteram a sensação de impunidade", diz a coordenadora de Direito à Memória e à Verdade da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania do município, Carla Borges. Do total, 22 são considerados prioritários para a mudança, com preferência para nomes de mulheres – o decreto assinado hoje fala que "os nomes nomes devem priorizar homenagens a personalidades do gênero feminino, tendo em vista a grande quantidade de homens homenageados em logradouros públicos municipais".

O texto se baseia no relatório da Comissão Nacional da Verdade e no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). O Executivo paulistano tem outros projetos de lei relativos ao tema em tramitação. O PL 411/2015 muda o nome do Viaduto 31 de Março para Therezinha Zerbini, enquanto o 410/2015 veta novas homenagens a violadores de direitos humanos.

"A cidade está se reconciliando com sua memória. Está escolhendo de que lado está", acrescentou o secretário Felipe de Paula.

Haddad citou ainda o movimento Escola sem Partido, que considera um eufemismo para "escola sem história", "como se fosse possível suprimir a história de uma cidade". Segundo ele, a proposta lembra a ditadura e sua política de "formação de cidadãos acríticos". "Queremos que as nossas escolas discutam a vida como ela é. Mais do que nós, acho que a juventude está mobilizada para evitar esse tipo de retrocesso."

Diretor do Instituto Vladimir Herzog, Ivo Herzog também citou o Escola sem Partido como exemplo de avanço conservador, além do "rebaixamento" da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. "É uma resposta objetiva a todo esse movimento de retrocesso", comentou, sobre os projetos sancionados hoje.

"A gente tem de marcar a cidade com símbolos da democracia", afirmou a presidenta de Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, a procuradora da República Eugênia Gonzaga. Para ele, o Brasil tem a peculiaridade de ter feito uma transição – da ditadura para a democracia – "com base no esquecimento".

Codiretora do documentário Verdade 12.528, sobre a Comissão Nacional da Verdade, a jornalista Paula Sacchetta contou ter nascido no ano da Constituição (1988) e citou os casos do deputado Rubens Paiva (desaparecido em 1971) e do pedreiro Amarildo Dias de Souza (desaparecido em 2013) para lembrar que o país "continua cometendo crimes".

sábado, 30 de julho de 2016

Mídia Tietê

É notório o papel de uma mídia hegemônica que mantém na gaveta um problema posposto por uma administração de duas décadas.

Tal ausência midiática, incomum em gestões de esquerda, anestesia mentes e corações, ao ponto de deformar opiniões paulistanas as quais passam a aceitarem ser normal e comparável aos padrões europeus, um esgoto a céu aberto.



sábado, 28 de maio de 2016

MBL foi financiado por partidos que lideraram golpe contra mandato de Dilma

https://twitter.com/1lxndr/media



No RBA

Gravações revelam que grupo que se dizia apartidário recebeu apoio financeiro e material de PSDB, DEM, Solidariedade e PMDB, que bancaram até aluguel de ônibus e lanches para as caravanas 

São Paulo – Reportagem de hoje (27) do jornal Folha de S.Paulo revela que o Movimento Brasil Livre, liderado por Kim Kataguiri, recebeu apoio financeiro e material do PSDB, DEM, Solidariedade e PMDB, os quatro principais partidos que lideraram as mobilizações populares e políticas pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Leia a reportagem original no portal UOL

O texto traz áudios em que se negocia o apoio financeiro a atividades do grupo, como a impressão de folhetos, cartazes, camisetas e a organização de manifestações pelo impeachment. O movimento negociou também com a Juventude do PSDB ajuda financeira a suas caravanas, como pagamento de lanches e aluguel de ônibus, e teria tido apoio da "máquina partidária" do DEM.

Quando fundado, o movimento se definia como apartidário e sem ligações financeiras com siglas políticas. Em suas páginas em redes sociais, fazia campanhas para receber ajuda financeira das pessoas, sem ligação com partidos. O movimento fornecia uma conta bancária pessoal de seu coordenador, Kim Kataguiri.

Em um dos áudios, Renan Santos, um dos líderes do MBL, confirma como o movimento se articulou com os partidos políticos. Questionado sobre o apoio, o MBL não confirmou o custeio dos panfletos, disse apenas que o PMDB fazia parte da comissão pró-impeachment.

Um dos personagens citados é Moreira Franco, braço direito de Michel Temer, que teria ajudado a custear 20 mil panfletos para o MBL por meio da Fundação Ulysses Guimarães, com o lema "esse impeachment é meu" - Moreira negou à reportagem da Folha ter feito pagamentos ao MBL.

A reportagem também traz imagens que comprovam a proximidade entre integrantes do MBL e políticos que hoje simbolizam a corrupção, como Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Com reportagens do UOL e Brasil247

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Carta da Nação Hip Hop à Democracia

No Nação Hip Hop Brasil


Salve Democracia!

Sempre que a Globo, a Veja, a Folha, a polícia e todos esses filhos da ditadura estiverem de um lado. Pode acreditar, nós estaremos do outro lado, do seu lado.
Quando na periferia invadem a casa e sequestram um sindicalista que deu a vida e transformou o seu país, nós o defenderemos.
Quando homens sem caráter, que roubaram durante 500 anos as riquezas da nação e tentam culpar a única mulher presidenta de nossa história, nós não vacilamos, lutaremos e diremos em alto e bom som: É GOLPE!



É justamente em momento difícil como este que a gente sabe quem são os verdadeiros, tá ligado. E se o momento é duro, somos mais duros ainda.
O Hip-Hop é irmão da democracia. Nascemos juntos no Brasil. Já pensou um rapper, sem a Democracia? Não dá nem para imaginar. 
Lutamos muito para conquistar o direito de poder dizer o que pensamos em nossas músicas, nos muros, na dança.
Tornamos um operário presidente da república e Lula criou os Pontos de Cultura, deu condições aos mais pobres viverem em uma moradia digna, ter diploma universitário e viajar de avião. Se tornou o maior político do século XXI e elegeu sua sucessora: Dilma combateu a força bruta a favor da liberdade e venceu, venceu o câncer e venceu as duas eleições que concorreu. Não será um monte de patifaria e mentiras que irá derrota-la.
O salário mínimo longe do ideal, nunca foi tão alto. Vivemos o pleno emprego e descobrimos o pré-sal. Se não bastasse o país ainda recebeu a Copa e receberá as Olimpíadas. 
Isso tudo é muita afronta. Os poderosos decretaram que essas coisas não são pra nós. Feito pato, uma par foi atrás, no embalo.
Destruíram todos os nossos orgulhos, do futebol à Petrobras.

"Enquanto a Klu Klux Klan bate panela na Paulista" (Renegado)

Agora querem acabar com você. Isso mesmo, você Democracia, corre um sério risco e nossa cara é denunciar:
É GOLPE! 





Convidamos a todas as Manas e Manos que vivem ou desenvolve arte-vismo nas periferias colar com a gente. Sem a Democracia não haverá a roda de rima, de capoeira, os fluxos, os saraus. Não é hora de olhar as diferença, vamos primeiro garantir o que é nosso por direito. 
Aos que pedem a volta do regime militar, convidamos para se mudarem para a periferia, por aqui o cacete e a bala continua ditando o terror.
Temos críticas, muitas críticas, mas não jogamos fora a criança junto com a água suja. Muito menos responsabilizamos uma única pessoa, nem um único partido por questões que por vezes compete ao Vereador, Prefeito ou Governador.
Queremos que toda a corrupção seja investigada, a corrupção da merenda escolar, a corrupção em obras do Metrô, a corrupção da reeleição, a corrupção de furnas, (...) enfim. Queremos que os crimes, depoimentos e personagens tenham os mesmos tratamentos, sem preconceito.
Dessa forma amiga Democracia, sua existência estará assegurada.
Pode contar com a gente.
Tamu junto!
Nação Hip-Hop Brasil

#NãoVaiTerGolpe #NaçãoGolpeNão

Beto Teoria

sábado, 14 de maio de 2016

Manual do perfeito midiota – 23

Por Luciano Martins Costa 
No Brasileiros 

Caro midiota.

Notei que você não compareceu à festa promovida pela Fiesp na Avenida Paulista, em São Paulo, na longa noite de 11 de abril. Poucos dos seus amigos foram.

Sei também que você apenas acompanhou pela televisão a votação da admissibilidade do impeachment da presidente da República no Senado.

Mas acredito que você está feliz, aliviado, com a certeza de que nesta sexta-feira, 13, o Brasil renasceu. E que a partir de segunda-feira estará em campo o governo Tabajara de Michel Temer: todos seus pobrema se acabaram-se.

Só que não.





Como bom midiota que é, você foi ludibriado.

Não, não fique ofendido. Há pessoas que você admira muito e que também acham isso.

Veja, por exemplo, o que diz seu velho herói, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa: "o processo do impeachment de Dilma Rousseff não tem legitimidade".

Ele entende que você e os demais que embarcaram nessa canoa do golpe foram manipulados, como "um bando de boçais".

Você certamente preferia que, por uma mágica, junto com Dilma Rousseff fossem mandados para fora do poder não apenas Eduardo Cunha, mas também Michel Temer e outros políticos nos quais não confia.

Mas isso é uma ilusão. É uma troca impossível, como diria o filósofo francês Jean Baudrillard.





Veja bem: você embarcou nessa porque acreditou naquela enxurrada de manchetes que ocupa a imprensa tradicional desde o final de 2014, e enfiou nessa cabecinha que o Brasil tinha afundado.

Mesmo assim, bombardeada pelo noticiário negativo, a presidente foi reeleita por 54 milhões de brasileiros. Então, o projeto do impeachment foi acelerado, e você saiu por aí de verde e amarelo.

Já neste domingo, você vai notar uma mudança profunda no espírito do tempo. É como alguns chamam a agenda pública proposta pela mídia hegemônica: ela diz se você deve ficar esperançoso ou deprimido, se deve comprar um carro novo ou enfiar o dinheiro embaixo do colchão.

Pois bem: a pauta do fim de semana pode ser retratada como um amanhecer luminoso que deixa para trás uma noite sombria.

A linguagem jornalística é assim primária, explícita, porque seu objetivo é convencer os midiotas, pela manipulação e espetacularização de certos fatos, sempre em favor de determinada ideologia.







Já dizia Baudrillard: "Assim como a economia política é um gigantesco maquinário para fabricação de valor, para fabricação de signos da riqueza mas não da própria riqueza, assim todo o sistema da informação e da mídia é uma gigantesca máquina produtora do acontecimento como signo, como valor permutável no mercado universal da ideologia, do star-system, da catástrofe, etc., em suma, produtora do não-acontecimento" (A troca impossível, Nova Fronteira, 2002, p. 136).

Você é mero espectador, e só se torna protagonista quando interessa a esse maquinário.

Nas próximas semanas, a mídia tradicional vai dizer que as perspectivas da economia estão melhorando, e os indicadores serão manipulados ao contrário do que têm sido nos anos recentes.

Tudo para fazer você engolir o governo Tabajara, enquanto se tenta apressar a votação do pedido de impeachment e, ao mesmo tempo, criar uma jurisprudência para tirar da disputa eleitoral de 2018 aquele ex-presidente que você odeia com todo o seu fígado.

Eles não querem mais você nas ruas. Você já foi usado.



Para ler: A opinião de Joaquim Barbosa sobre o impeachment.