sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Apologia à Ditadura deveria ser crime

João Baptista de Oliveira Figueiredo, ficou conhecido por General Figueiredo, e governou o país de 1979 até 1985 quando se encerrou o ciclo de vinte e um anos do Regime.

MBL, Revoltados Online, Vem Pra Rua, OCC entre outros grupos reacionários têm entre seus manifestantes pessoas que fazem apologia à Ditadura, e mesmo com alguns desses organizadores afirmando não apoiarem a volta do Regime, falta-lhes uma posição bem firme de que uma nova intervenção militar não é um bom caminho para o país.

Algumas "pérolas" do ex-presidente do Brasil no período das trevas a Ditadura Civil-Militar.


"A solução pras favelas é jogar uma bomba atômica."

"Durante muito tempo o gaúcho foi gigolô de vaca"


"AI-5? Quem é esse menino?"

"Uma coisa que nunca entendi é porque todo artista, esse tal de Caetano Veloso por exemplo, tem de ser dessa tal de esquerda"

"Eu cheguei e as baianas já vieram me abraçando. Ficou um cheiro insuportável, cheguei no hotel tomei 3, 5, 7 banhos e aquele cheiro de preto não saía."

"Tancredo never"

"Prefiro cheiro de cavalo do que cheiro de povo."

"Peço ao povo que me esqueça"

                                Ex-presidente General Figueiredo

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Promotor tucano leva invertida do CNMP



Já postamos aqui que o promotor Cássio Roberto Conserino, já foi indiciado por quebra de sigilo e vazamentos à mídia.

Agora, tal agente público cai em total descrédito aos olhos do Conselho Nacional do Ministério Público, o qual suspendeu o depoimento de Lula e dona Marisa previstos para hoje 17/02, quando lembrado pelo embativo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) de que o promotor fez um prejulgamento ao antecipar seu juízo antes mesmo de ouvir o ex-presidente Lula, influenciando a sociedade ao vazar para a mídia documentos, mostrando uma atitude política de sua parte.

Na ótima colocação abaixo, é muito bem lembrado ainda a imediata paralização dos ataques midiáticos à pessoa do ex-presidente Lula por parte da Rede Globo logo após veiculação por Blogueiros do envolvimento de patrimônios dessa emissora com a Mossack Fonseca e Agropecuária Veine, alvos da Lava Jato.



No  PT NA CÂMARA
Paulo Teixeira aciona Conselho Nacional do Ministério Público contra promotor que fez prejulgamento de Lula



O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) protocolou, nesta terça-feira (16), representação junto ao Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor Cássio Conserino, de São Paulo, que anunciou aos meios de comunicação que indiciaria o ex-presidente Lula e sua esposa Marisa Letícia – por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio – antes mesmo de ouvi-los em depoimento.

Segundo o parlamentar, o promotor tem objetivos políticos no caso e extrapolou das suas prerrogativas funcionais. "O objetivo da representação é pedir a suspensão da ação promovida pelo promotor porque ela é ilegal. Ele não tem competência para fazer essa investigação. Por um lado, se está vinculada ao tema da Bancoop, a 1ª promotoria é a que possui a competência, e não a 2ª, onde ele está lotado. Além disso, ao tomar conhecimento de alguma irregularidade ele deveria distribuir a denúncia, mas não o fez. Então ele está usurpando da condição de promotor natural", argumenta Teixeira, que pede na representação a distribuição do processo aberto por Conserino à 1ª Promotoria Criminal da Capital do Estado de São Paulo.

"O promotor fez um prejulgamento ao antecipar seu juízo antes mesmo de ouvir o ex-presidente Lula. Com isso ele comprova que agiu sem o equilíbrio requerido pela função de quem investiga. Além disso, o promotor tenta influenciar a sociedade ao vazar documentos, como ele fez, numa atitude política, ilegal, que fere a lei orgânica do Ministério Público", acrescenta Teixeira.

Na opinião do deputado, é o promotor que deve ser alvo de investigação, e não o ex-presidente Lula, "contra o qual não pesa qualquer acusação ou suspeita que justifique a abertura de um procedimento investigatório".

Cássio Conserino fez as declarações com base na cobertura midiática de um apartamento no Guarujá (SP) cuja propriedade alguns órgãos da imprensa tentaram atribuir ao ex-presidente. A intensa cobertura do episódio foi encerrada repentinamente, tão logo foi descoberto que vários apartamentos no edifício pertencem à Murray Holding, subsidiária da empresa panamenha Mossack Fonseca que tem vínculos com a Agropecuária Veine, que figura como proprietária da mansão da família Marinho – controladora da Rede Globo – construída ilegalmente em área de proteção ambiental em Paraty (RJ) e também é dona do helicóptero usado pelos herdeiros de Roberto Marinho.


Rogério Tomaz Jr.



domingo, 7 de fevereiro de 2016

PAI DE SÉRGIO MORO FOI FUNDADOR DO PSDB DE MARINGÁ PARANÁ

Deu na Blogosfera: Moro, o juiz, não nasceu em berço esplêndido, mas em berço tucano!

Ha, ha, ha o DCM cavou a fonte, e esse aflorante Blog "descobriu" o berço.






No plantaobrasil.net

PAI DE SÉRGIO MORO FOI FUNDADOR DO PSDB DE MARINGÁ PARANÁ

Pai de Sérgio Moro foi um dos fundadores do PSDB em Maringá Paraná e egresso dos quadros da ARENA, partido político que apoiava a Ditadura

Imagem do plantaobrasil.net

Professor de Geografia pela UEM e um dos fundadores do PSDB de Maringá.

Leia mais:

"Por Paulo Muzell
O Diário do Centro do Mundo (DCM) veiculou neste mês de janeiro uma oportuna e interessante matéria sob o título "Retrato do juiz Sérgio Moro quando jovem". Durante cerca de setenta dias dois repórteres do DCM percorreram Maringá, Ponta Grossa e Curitiba tentando entrevistar e obter informações sobre a trajetória, desde a infância, do controvertido personagem, uma nova estrela do judiciário brasileiro, transformado em "herói" pelos integrantes dos protestos que pedem o impeachment da presidente Dilma. Moro é hoje, não há qualquer dúvida, o ídolo maior da direita brasileira, tratado a "pão de ló" pela grande imprensa golpista, a PIG, que tem na Folha de São Paulo, no Estadão, na Veja e na rede Globo seu núcleo "de aço". Por outro lado, um importante grupo de advogados constitucionalistas e criminalistas lançaram recentemente um manifesto acusando Moro de ignorar o princípio de presunção de inocência, de vazamento seletivo de informações, de execração pública dos réus que estão transformando a "lava Jato" num verdadeiro tribunal inquisitorial, de exceção.

Os repórteres do DCM queixaram-se das dificuldades que os acompanharam ao longo de seu trabalho: os familiares, amigos, vizinhos e colegas estavam orientados para manter silêncio. Sérgio Moro recusou-se a dar entrevista ao DCM. A sua mãe justificou: "ele não dá entrevista para qualquer um, tem amigos na Folha de São Paulo, Estadão, Veja e o Globo para falar quando quiser".
O objetivo da reportagem do DCM era conhecer a experiência de vida do juiz, sua orientação religiosa e política, prática de esportes, rotinas do dia a dia. Foram feitas, ou pelo menos tentadas, dezenas e dezenas de entrevistas com familiares, ex-colegas, colegas atuais, professores, ex-professores, integrantes e professores da turma de 1996 da Faculdade de Direito de Maringá, além de um ex-patrão o advogado Irivaldo Joaquim de Souza, assessores de imprensa do judiciário federal e com seus alunos da Universidade Federal do Paraná. Sérgio Moro foi um aluno discreto, não laureado como já foi algumas vezes erroneamente noticiado, tímido, o oposto do tipo namorador.

Sérgio Moro pertence a uma típica família tradicional de Maringá, sócio do Country Club da cidade, entidade cujo título atinge o valor de 30 mil reais. Estudou entre os 6 e os 16 anos num colégio de freiras carmelitas espanholas onde tinha fama de aluno muito aplicado. Andou de busão pela primeira vez ao começar a frequentar a faculdade, aos 18 anos. Religioso ao extremo, mãe carola. Idolatrava o pai, falecido em 2005, um professor muito respeitado, homem conservador, apoiador da ditadura, fundador e militante do PSDB de Maringá, que foi formado majoritariamente por quadros egressos da ARENA. O próprio Moro recentemente prestigiou um evento promovido pelo PSDB em companhia de João Dória. Sua esposa trabalhou como assessora jurídica do gabinete do governador José Richa (PSDB do Paraná).

Apesar das dificuldades que os repórteres do DCM encontraram, a matéria é bastante elucidativa. Não surpreende, revela o que a gente imaginava o que Moro é: o típico juiz originário de uma cidade do interior, de família tradicional, com formação religiosa, conservador. O clássico personagem que interessa à grande mídia promover para atacar, enfraquecer e se possível destruir partidos populares, taxados de "populistas" pela oligarquia, que não tolera a existência de voz contrária à crescente concentração da renda e da riqueza do país. A oligarquia e o seu braço, a grande mídia, defendem intransigentemente o "império do Deus Mercado" que resultou nesta brutal desigualdade: 70 milhões de pessoas (1% da população do planeta) tem a mesma renda que os restantes 99%, ou seja, que mais de 7 bilhões de pessoas! E não estão satisfeitos, querem ainda mais!


Paulo Muzell é economista." 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Olha só quem acusa Lula!

Imagem do brasil247.com

Já conhecido por quebra de sigilo e vazamento de informações para a mídia, o promotor Cássio Roberto Conserino, agora ao expor o ex-presidente Lula, corre o risco de mais uma vez ser indiciado, ser punido ou ainda perder o cargo.

Segundo matéria veiculada no brasil247.com, o referido promotor diz ter provas para processar o ex-presidente Lula por ocultação de bens (terá que mostrar). O estrago já foi feito, com ampla divulgação na imprensa golpista, mesmo antes de ouvir o investigado ou apresentar as tais provas.

Grande é a irresponsabilidade do promotor.