segunda-feira, 12 de maio de 2025

Séc. XXI, Nietzsche x falsos profetas

Apesar da frase "Deus está morto!" ser associada a Nietzsche e eternizada quando se fala a seu respeito, a mesma advém do escritor alemão Heinrich Heine, o qual admirava.

Ao meu ver cabe como uma profecia o que o 'Homem Louco' do Livro III da Gaia Ciência disse;

"Nunca houve um ato maior - E quem vier depois de nós pertencerá, por causa desse ato, a uma história mais elevada que toda a história até então!" 

Cabe aí uma interpretação dentro de alguns tópicos que podem ser conferidos em artigo citado no final, nas próprias do leitor ou ainda nas profundezas do intelecto do autor. Na minha permeia um link direto com os envolvidos nos dias de hoje.

Passei 25 anos dentro de uma denominação evangélica, e dentro do contexto "Deus está morto" essa acusava as outras de o cometer e outras acusavam outras de cometer também.

Confio e acredito em Deus e em que ele não morre e aprendi a respeitar quem pensa diferente, mas os mercadores da fé com suas invenções todos os dias "matam Deus". Afatam para longe aqueles que conseguem por um instante respirar e pensar.

"Eu venho cedo demais, disse então, "não é ainda meu tempo. Esse acontecimento enorme está a caminho, ainda anda: não chegou ainda ao ouvido dos homens. O corisco e o trovão precisam de tempo, a luz das estrelas precisa de tempo, os atos, mesmo depois de feitos, precisam de tempo para serem vistos e ouvidos. Esse ato ainda lhes é mais distante que a mais longínqua constelação - e no entanto eles o cometeram!"

O Homem Louco disse 'cometeram', e realmente enchergamos agora, nos dias de hoje, a luz, se é que podemos assim chamar essa vista, dessa explosão.

















Todos os dias o fazem





O que significa Deus está morto para Nietzsche?

Segue aqui o Artigo do Filosofia na Escola entrando nas questões e contextos históricos nos quais a frase se enquadra.











terça-feira, 6 de maio de 2025

Ah! Cento, preferencial?

Um homem septuagenário se aproxima de um jovem sentado no prioritário no vagão do trem e pede uma moeda dizendo ter a pretensão de almoçar.

Não é que o passageiro distraído o ignorasse, mas o mesmo só tinha o corpo ali. Sua mente flutuava entre graves e agudos, sua estrutura até um pouco chaqualava.

O pedinte insiste e na falta de resposta decide negociar.

- Tudo bem, você não tem uma moeda, então façamos assim, te alugo meu assento preferência pela moeda.

Nada ainda entendera o jovem e derradeiramente tira seus fones sem fio, e voltado à Terra indaga o senhor.

- Fala tio?

- Fala não! Me dá meu dinheiro. (Já bravo)

- Que dinheiro tio! Tá brisando? Nem te conheço.

- Você não me conhece, mas o lugar que está sentado sim, ele me conhece muito bem, e se você me der uma moeda para eu almoçar te alugo o meu lugar e você segue sua viagem tranquilo.

O jovem cedeu e lhe deu a moeda, e chegando a próxima estação o idoso se foi.

Aí entrou uma grávida.