Nossa vida se assemelha mais à de uma galinha ou à de uma ÁGUIA? Com qual nós nos identificamos melhor?
GALINHA
- Não voam;
- É caça;
- Olhos laterais;
- É alimento;
- Come restos;
- Domesticável;
- Medrosa;
- Se sujeita a ficar presa;
- Faz seu ninho ao nível do chão;
- Várias espécies;
- Só enxerga durante o dia;
- Ninho - pena e capim
- Aceita mais de um galo;
- Morre cabisbaixa.
ÁGUIA
- Voam alto, muito alto;
- É caçadora;
- Olhos frontais;
- É devoradora;
- Não se alimenta de nada em decomposição;
- Selvagem;
- Corajosa;
- Não aceita ficar presa;
- Constrói seu ninho em penhascos;
- Espécie rara;
- Vê durante o dia e durante a noite;
- Ninho - pena, capim e espinhos;
- Só aceita um macho durante toda a vida;
- Morre voando.
Conclusão
No quintal de minha casa havia uma galinha d'angola. Se alguém corresse atrás dela, mesmo que fosse uma criança, provocaria o maior tumulto. A pobre coitada fugia desnorteada, gritando: "Tô fraca, tô fraca, tô fraca..." É próprio da natureza da galinha ser fraca e indefesa. Sente-se facilmente ameaçada, com medo. Já lhe ocorreu, leitor, que existe águia d'angola? Não. Não existe águia temerosa. A águia é conhecida pela sua intrepidez e coragem. Ela não foge à luta. Não se acovarda. Não se entrega os pontos ante circunstâncias adversas. A águia é igualmente símbolo de liberdade. Não se sujeita ao cativeiro. Morre, mas não fica presa.
"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão" (Gálatas 5.1).
Olhe que interessante: Nascemos em Cristo para voar. E voar alto. À medida que os filhotes vão crescendo, a mãe águia vai retirando primeiro as penas depois o capim, para que os espinhos criem certo desconforto e eles alcem vôo.
Deus age da mesmo forma conosco. Quando estamos bem acomodados no nosso ninho, ele, como a águia, retira as penas, as peles, o capim, os gravetos, e permite que os espinhos nos incomodem, para que alcemos vôo.
Quando chega o momento de o filhote aprender a voar, a mãe põe-no sobre a asa, sobe bem alto, e então se inclina, deixando-o escorregar. E lá vai o filhote descendo todo atrapalhado. De repente, a mãe desce como uma bala e posiciona-se abaixo dele para que pouse em suas asas. E repete esse ritual até que o filhote aprenda a voar. "Como a águia desperta a sua ninhada e voeja sobre os filhotes, estende as suas asas e, tomando-os, os leva sobre elas" (Deuteronômio 32.11). Assim o Senhor nos sustenta e, em caso de titubearmos, abriga-nos sob suas potentes asas. Ele está sempre por perto para nos socorrer. Suas asas são sempre o melhor e mais seguro abrigo. "Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro..." (Salmos 91.4).
Pastor Ivan
CONGRESSO DA VITÓRIA FINANCEIRA
IURD SANTANA