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sexta-feira, 23 de março de 2012

Cidadão

E então tudo se formou ali mesmo, quando estava à fotografar os painéis do MAAU-SP.

Percebia que cada foto, cada fechada aos poucos ia contando parte de uma história. Alguém em um duplo apuro me chamava muito à atenção.

Não pude falar com o autor, eu estava ali dia e noite percorrendo os 1,6 Km do museu, mas como um ninja o artista Onesto compôs esse duplo painel e nunca o via. Cada vez que passava via uma diferença, mas nuca conseguia vê-lo em ação.

Na mesa, agora só precisava de uma batida, quando lembrei de algo muito poderoso que já tinha ouvido e então achei esse algo poderoso mais próximo ainda em "remix". "Requiem For A Dream Hip Hop Remix" fechou.

Posso juntar tudo, sincronizar, respeitar, vibrar...
...agora posso dormir.



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Jornal


MAAU-SP Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo
Obras em destaque: 1° plano artista Anjo, 2° plano Graphis.

Não espere morrer
para contar a história de um grande artista hoje.
Não espere-o sumir
para o emblemar num jornal.

A cicatriz anuncia a ferida,
mas o corte profundo
expressa no momento
o sucumbir do cal.

Não existe um poema,
não existe um dilema, que jamais foi xingado.
Não existe um spray,
não existe um latex, que nunca fora rejeitado.

Um futuro de glória
um passado sofrido
um presente apagado.
Um tablóide que brilha
um passado pendente
um presente amassado.