sábado, 11 de outubro de 2014

Aécio e sua Falsa Aprovação

Imagem BLOG DO SARAIVA


Causou-me estranheza o fato de que em Minas Gerais desde 2002 o PSDB vem perdendo para  
PT nas Eleições Presidenciais.

Lula venceu Serra e Alckmin ambos do PSDB, em 2010 a presidenta Dilma Rousseff venceu Serra também e agora venceu o próprio Aécio Neves, prata da casa, no 1o. Turno.

Eis a questão. Aécio bate no peito afirmando ter deixado o governo de Minas com aprovação de seu governo em 92%, mas como os mineiros poderiam  ser tão convictos de Aécio Neves e as urnas tão más com ele próprio e seu partido?

Segue matéria, depois eu volto:

Pesquisa Vox Populi indica que Aécio Neves deixa governo com 92% de aprovação
28/03/2010

A disputa pelo voto dos mineiros nas eleições presidenciais será acirrada. Os maiores cabos eleitorais dos presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, com 14,1 milhões de eleitores ou 10,7% do eleitorado, estão empatados em popularidade. Pesquisa Vox Populi realizada pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) revela que 92% dos entrevistados avaliam como positivo, de uma maneira geral (ótimo/bom/regular) o desempenho dos dois à frente do governo.

Os números explicam a pressão que vem sendo feita pelo comando nacional tucano para que o governador aceite ser candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, que lança oficialmente sua candidatura no dia 10. Com alto índice de aprovação entre os mineiros, mesmo sem fazer parte da chapa, o apoio do governador é importante como contraponto ao presidente Lula, também muito popular no estado. Nas duas últimas eleições presidenciais, Lula teve a preferência dos mineiros e saiu vitorioso no estado.

Aécio Neves, que deixa o governo na quarta-feira para disputar uma vaga ao Senado, leva uma pequena vantagem sobre Lula nesse levantamento. É que 76% dos ouvidos consideram seu governo ótimo/bom, contra 73% de Lula. Realizada entre 19 e 21 de março, a pesquisa ouviu 800 pessoas, todas maiores de 16 anos, em 45 municípios mineiros. A margem de erro é de 3,5% pontos percentuais.


O governador também mantém índices positivos de aprovação desde que assumiu o cargo, há sete anos. Nesse período, segundo a série histórica que vem sendo feita pela Vox Populi/Fiemg, a avaliação positiva do governador passou de 74% em março de 2003 para 92%, último levantamento, com pico de 95% em dezembro de 2006. Já Lula começou seu governo com desempenho positivo superior ao do governador ( 83%), mas teve uma queda significativa em dezembro de 2006, auge da crise do mensalão. Nesse período, a aprovação do governo Lula chegou a 61%,menor índice desde o início de seu mandato.

Observe o destaque, a pesquisa do Vox Populi em que Aécio Neves se apóia ouviu somente 800 pessoas em, pasmem, 45 municípios.
Minas Gerais, que dispensa comentários de sua grandeza, tem 853 municípios.

Essa aprovação do governo Aécio representa uma parcela imensurável da população mineira e pior ainda em 5% dos seus municípios.

Portanto é FALSA!!!

Fechadas as contas, aí está o motivo de tantas perdas tucanas no cenário das Eleições Presidenciais nos últimos 12 anos.

Abaixo segue o link dessa matéria e o link da fonte, o qual, pela ansiedade desse aspirante à blogueiro sujo em ter postado anteriormente no Twitter tal informação, já não linka mais, confira.


sábado, 4 de outubro de 2014

Entreguismo de Marina

Foto perfil Sérgio de Araujo Torres


Se você acha que Marina é representada pela mulher de espada na mão precisa rever imediatamente seu conhecimento sobre política externa e subserviência ao império.

Jamais um líder de Estado terá o clamor positivo do seu povo, digo povo não elites, quando ajoelhado dá todo o aval às Transacionais rebaixando esse mesmo Estado.

Nessa situação como sempre só um Estado ganha. Marina foi aos EUA na última Sexta, 26 de Setembro, seguir o caminho de todos os mortais, mortais neoliberais, à entregar nas mãos dos controladores do mundo o continente chamado ‪#‎Brasil‬.

Tire suas conclusões

Candidatura de Marina aposta na aproximação com os Estados Unidos
http://grabois.org.br/portal/noticia.php?id_sessao=7&id_noticia=13444

Candidatura de Marina aposta na aproximação com os Estados Unidos
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/27/politica/1411769182_291627.html

Moniz Bandeira: Carta aberta ao presidente do PSB
https://www.pt.org.br/moniz-bandeira-carta-aberta-ao-presidente-do-psb/

#‎Eleições2014‬ 
‪#‎Dilma13‬
‪#‎Dilma‬

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Melancólico fim da revista “Veja”, de Mino a Barbosa

Foto do Blog Glaucocortez.com



Uma das histórias mais tristes e patéticas da história da imprensa brasileira está sendo protagonizada neste momento pela revista semanal "Veja", carro-chefe da  Editora Abril, que já foi uma das maiores publicações semanais do mundo.

Criada e comandada nos primeiros dos seus 47 anos de vida, pelo grande jornalista Mino Carta, hoje ela agoniza nas mãos de dois herdeiros de Victor Civita, que não são do ramo, e de um banqueiro incompetente, que vão acabar quebrando a "Veja" e a Editora Abril inteira do alto de sua onipotência, que é do tamanho de sua incompetência.

Para se ter uma ideia da política editorial que levou a esta derrocada, vou contar uma história que ouvi de Eduardo Campos, em 2012, quando ele foi convidado por Roberto Civita, então dono da Abril, para conhecer a editora.

Os dois nunca tinham se visto. Ao entrar no monumental gabinete de Civita no prédio idem da Marginal Pinheiros, Eduardo ficou perplexo com o que ouviu dele. "Você está vendo estas capas aqui? Esta é a única oposição de verdade que ainda existe ao PT no Brasil. O resto é bobagem. Só nós podemos acabar com esta gente e vamos até o fim".

É bem provável que a Abril acabe antes de se realizar a profecia de Roberto Civita. O certo é que a editora, que já foi a maior e mais importante do país, conseguiu produzir uma "Veja" muito pior e mais irresponsável depois da morte dele, o que parecia impossível.

A edição 2.393 da revista, que foi às bancas neste sábado, é uma prova do que estou dizendo. Sem coragem de dedicar a capa inteira à "bala de prata" que vinham preparando para acabar com a candidatura de Dilma Rousseff, a uma semana das eleições presidenciais, os herdeiros Civita, que não têm nome nem história próprios, e o banqueiro Barbosa, deram no alto apenas uma chamada: " EXCLUSIVO - O NÚCLEO ATÔMICO DA DELAÇÃO _ Paulo Roberto Costa diz à Polícia Federal que em 2010 a campanha de Dilma Rousseff pediu dinheiro ao esquema de corrupção da Petrobras". Parece coisa de boletim de grêmio estudantil.

O pedido teria sido feito pelo ex-ministro Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha da então candidata Dilma Rousseff, ao ex-diretor da Petrobras, para negociar uma ajuda de R$ 2 milhões junto a um doleiro que intermediaria negócios de empreiteiras fornecedoras da empresa.

A reportagem não informa se há provas deste pedido e se a verba foi ou não entregue à campanha de Dilma, mas isso não tem a menor importância para a revista, como se o ex-todo poderoso ministro de Lula e de Dilma precisasse de intermediários para pedir contribuições de grandes empresas. Faz tempo que o negócio da "Veja" não é informar, mas apenas jogar suspeitas contra os líderes e os governos do PT, os grandes inimigos da família.

E se os leitores quiserem saber a causa desta bronca, posso contar, porque fui testemunha: no início do primeiro governo Lula, o presidente resolveu redistribuir verbas de publicidade, antes apenas reservadas a meia dúzia de famílias da grande mídia, e a compra de livros didáticos comprados pelo governo federal para destinar a esc0las públicas.

Ambas as medidas abalaram os cofres da Editora Abril, de tal forma que Roberto Civita saiu dos seus cuidados de grande homem da imprensa para pedir uma audiência ao presidente Lula. Por razões que desconheço,  o presidente se recusava a recebe-lo.

Depois do dono da Abril percorrer os mais altos escalões do poder, em busca de ajuda, certa vez, quando era Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República, encontrei Roberto Civita e outros donos da mídia na ante-sala do gabinete de Lula, no terceiro andar do Palácio do Planalto."

"Agora vem até você me encher o saco por causa deste cara?", reagiu o presidente, quando lhe transmiti o pedido de Civita para um encontro, que acabou acontecendo, num jantar privado dos dois no Palácio da Alvorada, mesmo contra a vontade de Lula.

No dia seguinte, na reunião das nove, o presidente queria me matar, junto com os outros ministros que tinham lhe feito o mesmo pedido para conversar com Civita. "Pô, o cara ficou o tempo todo me falando que o Brasil estava melhorando. Quando perguntei pra ele porque a "Veja" sempre dizia exatamente o contrário, esculhambando com tudo, ele me falou: `Não sei, presidente, vou ver com os meninos da redação o que está acontecendo´. É muita cara de pau. Nunca mais me peçam pra falar com este cara".

A partir deste momento, como Roberto Civita contou a Eduardo Campos, a Abril passou a liderar a oposição midiática reunida no Instituto Millenium, que ele ajudou a criar junto com outros donos da imprensa familiar que controla os meios de comunicação do país.

Resolvi escrever este texto, no meio da minha folga de final de semana, sem consultar ninguém, nem a minha mulher, depois de ler um texto absolutamente asqueroso publicado na página 38 da revista que recebi neste final de semana, sob o título "Em busca do templo perdido". Insatisfeitos com o trabalho dos seus pistoleiros de aluguel, os herdeiros e o banqueiro da "Veja" resolveram entregar a encomenda a um pseudônimo nominado "Agamenon Mendes Pedreira".

Como os caros leitores sabem, trabalho faz mais de três anos aqui no portal R7 e no canal de notícias Record News, empresas do grupo Record. Nunca me pediram para escrever nem me proibiram de escrever nada. Tenho aqui plena autonomia editorial, garantida em contrato, e respeitada pelos acionistas da empresa.

Escrevi hoje apenas porque acho que os leitores, internautas e telespectadores, que formam o eleitorado brasileiro, têm o direito de saber neste momento com quem estão lidando quando acessam nossos meios de comunicação.

Fonte: Balaio do Kotscho

sábado, 30 de agosto de 2014

Tenha em mente, que a decisão sobre um voto é sempre histórica e contextual. Já votei, no passado, em candidatos que hoje eu não repetiria o voto. Mas já votei em muitos em que, como a Dilma Rousseff, voto novamente com muito gosto!

E sim, numa democracia, não precisamos concordar com as opiniões alheias. Apenas sugiro que, caso queira ponderar, use argumentos e não adjetivos.

Porque vou votar novamente na Dilma Rousseff para Presidenta do Brasil é para explicitar os sentimentos positivos que motivam meu voto!

Eu reparei que muitos que não votarão na Dilma Rousseff tem sua motivação em sentimentos negativos como o ódio, por exemplo:

“(…)Nossa! Tenho nojo e asco desse partido que não tem competência nem para gerenciar loja de 1,99. Fim de papo… Se quiser continuar a defender seu querido PT, boa sorte. Minhas energias estão todas voltadas para saída desse entrave aqui do Planalto. Nunca me empenharei tanto numa campanha eleitoral!

O asco e o ódio cego a um projeto político tem sido o maior motivo para o meu amigo Carlos......, que diz que não vota por causa do Projeto Bolsa Família, projeto esse que todos os candidatos já afirmaram que se eleitos, manterão o Bolsa família. Assim como uma grande parte da direita no Brasil a votar em outros projetos/candidatos…

… E se você conhece um pouco de História Mundial, sabe como o sentimento de ódio levou muitas pessoas inteligentes e boas, obnubiladas pelo ódio, a tomarem atitudes e fazerem escolhas extremamente lamentáveis…. mas tergiverso….



Enfim, meu motivo 

Essa semana um estagiário de física (Professor de Física realizando prática de ensino) comentou que tem dado aula particular de matemática para um porteiro que faz licenciatura em química na UFRJ… Ele me contava o que seu aluno (porteiro) disse:

“Até 2001 eu só sabia fazer as 4 operações matemáticas… agora, em breve, poderei realizar o sonho de ser Professor“

Ciscos caem nos meus olhos quando imagino a cena!





Nunca antes neste País um Porteiro poderia sonhar e realizar este sonho! Terminou o Ensino Médio e faz faculdade (pública) graças as políticas públicas das administrações PTISTAs! É este sentimento positivo e muitos outros que eu poderia enumerar que faz, inequivocamente, a votar novamente na Dilma Rousseff para Presidenta do Brasil em 2014…







Texto: Sebastião Teixeira facebook.com/sebastiao.teixeira.56

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O Sr. Mercado

Sempre que eu e o Charlie compramos ações para as companhias seguradoras da Berkshire (sem considerar compras de arbitragem, discutidas [no próximo ensaio]), abordamos a transação como se fôssemos comprar uma empresa de capital fechado. Olhamos os aspectos econômicos do negócio, as pessoas encarregadas de dirigi-lo e o preço que temos de pagar. Não temos em mente nenhum tempo ou preço para vendê-la. De fato, estamos dispostos a reter uma ação indefinidamente, contanto que esperemos que o negócio aumente em valor intrínseco a uma taxa satisfatória. Quando investimos, vemo-nos como analistas de negócios - não como analistas de mercado ou analistas macroeconômicos, nem mesmo como analistas de valores mobiliários.














Nossa abordagem tira proveito de um mercado ativo, já que ele periodicamente nos apresenta oportunidades de dar água na boca. Mas de forma alguma ele é essencial: uma suspensão prolongada das negociações dos valores mobiliários que possuímos não nos incomodaria nem um pouco mais do que nos incomoda a falta de cotações diárias para a World Book ou a Fechheimer. No devido tempo, nosso destino econômico será determinado pelo destino econômico do negócio que possuímos, seja nossa propriedade parcial ou total.

Ben Graham, meu amigo e professor, há muito tempo descreveu uma atitude mental em relação a oscilações de mercado que acredito ser a que melhor conduz ao sucesso em investimentos. Ele disse que você deve imaginar cotações de mercado como vindas de um sujeito excepcionalmente complacente chamado Sr. Mercado, que é seu sócio em uma empresa de capital fechado. O Sr. Mercado aparece sem falta, diariamente, e escolhe um preço pelo qual ele irá comprar a sua participação ou lhe vender a dele.














Mesmo que a empresa que vocês dois possuem tenha aspectos econômicos estáveis, as cotações do Sr. Mercado serão tudo menos isso. Porque, é triste dizer, o pobre sujeito tem problemas emocionais incuráveis. Às vezes, ele se sente eufórico e consegue ver somente os fatores favoráveis que afetam o negócio. Quando está nesse humor, ele escolhe um preço muito alto de compra-venda porque teme que você arrebate a participação dele e embolse assim ganhos iminentes. Outras vezes, fica deprimido e não pode ver nada além de dificuldades pela frente, tanto para o negócio como para o mundo. Nessas ocasiões, ele escolherá um preço muito baixo, já que está aterrorizado pela possibilidade de você se livrar da sua participação vendendo para ele.

O Sr. Mercado tem outra adorável característica: não se importa ao ser ignorado. Se a cotação dele for desinteressante para você hoje, ele voltará com uma nova amanhã. As operações são estritamente opção sua. Sob essas condições, quanto mais maníaco-depressivo o comportamento dele, melhor para você.














Mas, como a Cinderela no baile, você tem de prestar atenção em uma advertência, ou tudo virará abóboras e ratos: o Sr. Mercado está aí para servi-lo, não para guiá-lo. São os recursos financeiros dele, e não a sabedoria, que você achará proveitosos. Se ele aparecer algum dia com um humor particularmente irracional, você tem toda a liberdade para ignorá-lo ou tirar vantagem dele, mas será desastroso se você se submeter à sua influência. De fato, se você não tem certeza se entende e pode avaliar o negócio muito melhor do que o Sr. Mercado, você não se encaixa no jogo. Como dizem no pôquer, "se você está no jogo há 30 minutos e não sabe quem é o trouxa, você é o trouxa".














A parábola do Ben sobre o Sr. Mercado pode parecer obsoleta no mundo dos investimentos de hoje, no qual a maior parte dos profissionais e acadêmicos fala de mercados eficientes, hedge dinâmicos e betas. O interesse em tais assuntos é compreensível, já que técnicas cobertas por mistério logicamente têm valor para o fornecedor do conselho de investimento. Afinal de contas, que curandeiro alguma vez alcançou fama e fortuna simplesmente aconselhando "tome duas aspirinas"?

O valor de assuntos esotéricos sobre o mercado para o consumidor de conselhos de investimento é outra história. Em minha opinião, sucesso em investimento não será produzido por fórmulas enigmáticas, programas de computador ou sinais reluzentes em resposta ao comportamento de mercados e dos preços das ações. Em vez disso, um investidor obterá êxito pela união de bom juízo empresarial com a capacidade de isolar seus pensamentos e comportamento das emoções super-contagiosas que rondam o mercado. Em meus próprios esforços para permanecer isolado, achei altamente proveitoso levar firmemente em consideração o conceito de Ben sobre o Sr. Mercado.

Seguindo os ensinamentos de Ben, eu e o Charlie deixamos nossas participações acionárias nos contarem por meio de seus resultados operacionais - não por meio de suas cotações de preço diárias, ou mesmo anuais - se nossos investimentos são bem sucedidos. O mercado pode ignorar sucesso empresarial por algum tempo, mas por fim ele o confirmará. Como disse o Ben: "A curto prazo o mercado é um processo de votação, mas a longo prazo ele é um processo de pesagem". A velocidade com a qual o sucesso empresarial é reconhecido, ademais, não é tão importante enquanto o valor intrínseco da companhia estiver aumentando a uma taxa satisfatória. Para dizer a verdade, o reconhecimento tardio pode ser uma vantagem: pode nos dar a oportunidade de comprar mais de uma coisa boa a um preço de barganha.















Às vezes, é claro, o mercado pode julgar um negócio como sendo mais valioso do que os fatos subjacentes indicam que ele é. Em um caso dessa natureza, nós venderemos nosso investimento. Às vezes, também, venderemos um valor mobiliário que esteja avaliado corretamente ou mesmo subavaliado porque precisamos de fundos para um investimento ainda mais subavaliado ou um que acreditamos compreender melhor.

Nós precisamos enfatizar, contudo, que não vendemos investimentos apenas porque valorizaram ou porque nós os possuímos por um longo tempo. (Das máximas de Wall Street, talvez a mais tola seja: "Não se pode quebrar obtendo lucro".) Ficamos bem contentes em reter qualquer valor mobiliário indefinidamente, contanto que a perspectiva de retorno sobre o capital acionário do negócio subjacente seja satisfatória, a administração se mostre competente e honesta e o mercado não sobre-avalie o negócio.

Nossas companhias seguradoras, contudo, possuem três grupos de ações ordinárias que não venderíamos mesmo que elas tivessem um preço muito elevado no mercado. Efetivamente, nós enxergamos esses investimentos exatamente como as nossas bem-sucedidas empresas controladas - uma parte permanente da Berkshire, em vez de uma mercadoria para ser descartada uma vez que o Sr. Mercado nos ofereça um preço suficientemente alto. A isso eu acrescento uma ressalva: esses grupos de ações são retidos por nossas companhias seguradoras, e nós iríamos, se absolutamente necessário, vender parcelas das participações para pagar perdas extraordinárias com seguros. Pretendemos, contudo, gerenciar nossos negócios de modo que essas vendas nunca sejam exigidas.

A determinação de reter, que eu e o Charlie compartilhamos, obviamente envolve uma mistura de considerações financeiras e pessoais. Para alguns, nossa posição pode parecer altamente excêntrica. (Eu e o Charlie há muito tempo seguimos o conselho de David Ogilvy: "Desenvolva suas excentricidades enquanto você é jovem. Dessa forma, quando ficar velho, as pessoas não acharão que você está ficando gagá".) Certamente, na Wall Street dos últimos anos, fixada em operações, nossa postura deve parecer estranha: para muitos nessa arena, tanto companhias como grupos de ações são vistos somente como matéria-prima para negociações.














Nossa postura, contudo, é compatível com nossas personalidades e a forma como queremos viver nossas vidas. Churchill disse uma vez: "Você forma sua casa e então ela forma você". Sabemos a maneira como desejamos ser formados. Por essa razão, preferimos alcançar um retorno de X enquanto nos associamos com pessoas pelas quais sentimos forte apreço e admiração a atingir 110% de X pela troca desses relacionamentos por outros desinteressantes ou desagradáveis.


















Fonte: fundamentus.com.br

domingo, 20 de julho de 2014

Afogando Raízes






Frio ferro detido derretido, fundido. O tempo todo pensando que só queria ajudar desarraigar tirar da prisão fria a já enraizada molar sem dó e nem pudor mecânica prisão já desde a infância colocada.
Com muitas serras nas mãos, foi abatido.










Como Sansão foi traído logo abatido por no sexo nada frágil acreditar.
Duas bandas tocavam dois fundos musicais um deles já fora esquecido devido a tantas pancadas no cárcere, mas era Ben Jor "Zazueira" "ela vem chegando..." do outro Fausto Fawcett e todas as suas vedetes...
Dizia ser russa e pelo menos em seis línguas jurava e conjurava ódio ao FMI, Banco Mundial e a todo Golpe e Capitalismo norteamericano.
Bastaram três minutos e já levara a medíocre senha do banco mais três o nome da avó e do primeiro cachorro, dado por conta horas tinham passado e todos os ferfis, fakes e fotos não eram mais.










Quebrava o pau o pau de arara quebrava. Costas no chão peito na parede repetidas.
- Interprete essas fotos? - Como você acredita que um pobre interpreta isso? - Agora a mesma imagem, como acredita que um abastado e rico formador de opiniões vê a mesma foto quando estampada numa capa dos nossos jornais? 
- Você vai parar com isso ou isso vai te parar, agora?










Agora nas mãos de uma Liga segurando naquelas álgidas barras das quais serviam também de bolsa de gelo para os hematomas só restara a lembrança da infância perdida quando esse mesmo Sistema levara nossos tutores e para aonde nos levaram só havia 1/2 hora de gaiola quando não, menos...
Naquela época as barras já serviam para aliviar as dores dos antebraços que serviam de escudo e as sombras delas como relógio que contava o tempo roubado.










Forçando o pensamento e lutando contra a situação de calamidade da prisão alguém tinha que pegar aquelas barras e usar como refresco também para a mente. Os seguintes dias seriam de tortura mental e psicológica e na hipótese de não haver lembranças de tempos felizes aquelas goteiras, lixo acumulado, sangue espalhado e epilogas petições riscadas na pedra davam a sensação de que antes daquilo não houve vida, mas houve.

Inverno, meados dos anos 80, cercado e cercando amigos pessoas da mais fina capacidade de hipnotizar nos dias sem ondas de Itanhaém províamos de uma outra gaiola, subidas, decidas e voos nos bancos de areia e leques de água no rio em frente a Ilha. O maior trote de todos era ser deixado para trás a 2 quilômetros do pico de onde se saía para o mar.
Não poderia ter melhor lembrança naquela hora que ótimo refresco, deixado para trás.










Já tinham o que queriam queriam o desprezo, mas também a alma.
A Liga queria entender como oferecendo massivamente gaiolas/telegaiolas/midiogaiolas/redegaiolas/ politicogaiolas/eliticovomitogaiolas, enfim todo o tipo de prisão e mentira alguém ainda conseguiria pensar, escapar do isolado mundo das suas mídias. Quiseram o desprezo e foram desprezados, quiseram mais uma alma, mas não tiveram.

O pai de um grade amigo, um daqueles que tinha uma grande capacidade de hipnotizar, num daqueles invernos falara que numa ocasião tinha alguns pássaros e que ao chegar da enxovia abriu tudo o que era gaiola dizendo: 

- Vão voem, é muito ruim estar preso!!!






Mergulharam uma gaiola só então descobriram que não havia ali nenhum pássaro preso.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Tratado Transpacífico TPP

10 razões para estar preocupado com os tratados de Tróia

Hazel Healy

Os críticos têm os rotulado como "uma enorme lista de desejos corporativos" e um "cheque em branco para as empresas americanas". Sob o pretexto de reiniciar a economia mundial em atraso, dois tratados de livre comércio radicais estão em negociação que, se aprovados, iriam balançar o equilíbrio de poder longe de Estados em favor das grandes empresas.



Liderados por os EUA, 12 governos da Ásia, Oceania e das Américas passaram os últimos quatro anos remoendo a Parceria Trans-Pacífico (TPP). Os outros 11 signatários potenciais são Canadá, Austrália, Nova Zelândia/Aotearoa, Japão, Malásia, Vietnã, Brunei, Cingapura, Chile, México e Peru.

TPP é espelhado pelo Comércio e do Investimento de Parceria Transatlântica (TTIP), que os EUA e a União Europeia (UE) têm negociado desde julho de 2013. São esperadas conversações para os próximos dois anos.


Caso assinado, a proposta seria vinculativa. E os Termos só poderiam ser alterados por consenso de todos os países signatários.

1. Público no escuro

Estas ofertas estão sendo negociados em extremo sigilo. Os funcionários eleitos em todo o mundo têm-se queixado de serem excluídos das negociações.

O conhecimento público do conteúdo é apenas graças a vazamentos de representantes do partido preocupado com as correntes de ar, como os deputados alemães [membros do Parlamento Europeu], no caso de TTIP.

Repetidas ligações para o texto a ser lançado foram ignoradas. WikiLeaks - que disseminou as fugas de TPP até agora - está oferecendo uma recompensa multidão de origem para qualquer nova informação.

Por outro lado, as delegações comerciais dos EUA tem mais de 600 consultores corporativos com acesso ilimitado a rascunhos e textos preparatórios.

O défice democrático não é acidental. As negociações não sobreviveriam ao brilho do escrutínio público.

2. IP reforçado

Vazou "Propriedade Intelectual" (IP) capítulo do TPP revelando que as grandes empresas de conteúdo digital estão empurrando para controles restritivos na internet, e impondo multas pesadas por direitos autorais.

As empresas querem "harmonização" com mais laxistas leis de privacidade dos EUA para se apossar de dados pessoais dos cidadãos da UE, enquanto que as empresas farmacêuticas estão tentando bloquear o acesso a medicamentos genéricos.

3. Quer alguns hormônios com isso?

TTIP pode comprometer os regulamentos de segurança alimentar - "barreiras" ao comércio que incorrem em custos e atrasos. Podemos ver iguarias como carne tratada com hormonas e frango à venda na Europa, cujas leis sobre bem-estar animal e pesticidas mais rigorosa também pode ser corroída mergulhado cloro EUA. Empresas de biotecnologia em os EUA, onde geneticamente modificados (GM), alimentos são amplamente cultivadas, querem acabar com GM leis de rotulagem dos gêneros alimentícios na UE.

4. Regular-me? Vou processar seu...

Este poderia realmente virar a mesa. Ambos os tratados são pensados ​​para incluir cláusulas de proteção dos investidores arrogantes, o que permitiria às corporações processar governos por leis nacionais que mordam seus lucros, incluindo lucros futuros.

Empresas pleiteando perdas para políticas de interesse público, tais como a proteção ambiental ou leis anti-poluição poderiam trazerem reivindicações de tribunais internacionais especiais.

Gerido por advogados corporativos, sua decisão poderiam substituir a mais alta corte de uma nação, sanções comerciais de ordem e compensação, sem limite superior.

Isso não é inteiramente novo. As empresas já estão processando Estados sob cláusulas escritas em países envolvidos, chamado Tratados Bilaterais de Investimento (BITs), com cerca de 500 casos arquivados todos os anos. Gigante do tabaco Philip Morris, que está usando BITs para buscar bilhões de dólares em compensação da Austrália e do Uruguai para as leis anti-tabagismo, é uma amostra do que está por vir.

TPP e TTIP levaria disputas investidor-Estado para um novo extremo. Sozinho TTIP permitiria 75.000 novas empresas nos EUA e na UE para processar os Governos.

Há um custo mínimo para os Governos de quase US$ 8 milhões em taxas de tribunal e despesas legais, qualquer que seja o resultado, o medo da arbitragem teria um "efeito negativo" sobre as tentativas de regulamentação, e deixar Estados impotentes quanto aos novos riscos presentes.

5. Mais trabalho para empresas como a Serco

De acordo com os Tratados, os governos podem ser obrigados a abrir os serviços públicos, como saúde e educação para as corporações transnacionais.

Pessoas que lutam para manter o Serviço Nacional de Saúde da Grã-Bretanha público (NHS) estão especialmente preocupados que TTIP vai ajudar grandes multinacionais de saúde dos EUA entrar, comprar e ficar na (e da Austrália Medicare).

Os tribunais (ver ponto 4) fariam privatização quase que irreversível, bem como tornando-se mais difícil de defender a qualidade nos serviços públicos. O Canadá entrou em choque com isso quando predecessor de livre comércio dos trojans, o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), permitiu que os empreiteiros de processarem os Governos para a criação de direitos ambientais e padrões de desempenho.

Empresas dos EUA serão capazes de competir por contratos públicos em pé de igualdade com os fornecedores locais, ou empresas sociais que já lutam para competir. Seria abrir o campo para o mercado de dominância por algumas empresas transnacionais, como a G4S e Serco, que têm conquistado a segurança e alguns serviços de transporte.

6. Queda livre dos direitos trabalhistas

Leis trabalhistas da Europa são vistas como uma barreira sobre o investimento dos EUA, e um inconveniente na alta austeridade da Europa. Sindicatos temem que o TTIP mudará a lei europeia do trabalho em conformidade com as normas norteamericanas, e os trabalhadores europeus perderiam o direito de se organizarem.

Os críticos do TPP ainda tentam esclarecer se normas baseadas em convenções da Organização Internacional do Trabalho serão incluídas, e se sim, como elas serão aplicadas.

7. Enchanté, les frackeurs (Encantando os fatores)

As empresas estão usando TTIP para empurrar para "convergência regulamentar" em torno dos mais baixos níveis de proteção ambiental. Assim, enquanto os exportadores de alimentos da UE são dirigidas a legislação de proteção de mamíferos marinhos dos EUA, EUA Airlines para a América gostaria de desmantelar o esquema de comércio de emissões da UE para posar barreiras "injustas" ao comércio; normas que regem a produtos químicos e toxinas também pode ser conduzido para baixo.

Tribunais especiais (ponto 4 novamente) significam estados que se deslocam para limitar os danos ambientais serão mais propensos a serem processados. Isso pode levar a mais casos como o da Costa Rica, que, graças a um BIT está enfrentando uma reivindicação de uma empresa de mineração canadense. A Infinito Gold quer US$ 1 bilhão em indenização por "perda de renda", depois de que os tribunais rejeitaram seus planos para uma mina de ouro a céu aberto em uma floresta, quando 75 por cento do público se opuseram a ela. Ou a alegação da gigante de energia sueca Vattenfall, atualmente processando a Alemanha, no âmbito do Tratado da Carta da Energia, por € 700 milhões por introduzir regulamentos que teria feito a sua usina de energia movida a carvão planejada "antieconômico".

E sob o nosso velho amigo NAFTA, uma empresa está processando o Canadá por US$ 250 milhões após a província do Quebec ter proibido perfurações.

8. Menos (ainda) regulação das finanças

A "Casa das Finanças" de Londres é um dos lobistas mais fortes para TTIP. É na esperança de reverter as reformas regulamentares, como o US Dodd-Frank Act e os limites da UE sobre a especulação alimentar de commodities. E pode esquecer da Tobin Tax sobre as transações financeiras, enquanto estiver nisso.

9. Falsas promessas

Ambos os tratados estão sendo vendidos como a bala de prata que vai revigorar a economia mundial. Mas os ganhos - projetadas em mais de US$ 100 bilhões para a União Européia, US$ 5600000000 para a Nova Zelândia, são altamente disputados. A grande maioria dessas previsões otimistas fluem de instituições comerciais neoliberais e organizações empresariais. Em contraste, um estudo independente feito por acadêmicos da Universidade de Manchester descreveu este nova bonança de dinheiro como "muito exagerada e profundamente falha", enquanto a Comissão Europeia sugeriu que TTIP fará com que "aconteçam perdas de emprego e consolidação da desigualdade Europeia".

Acordos anteriores, como o NAFTA custaram 870 mil empregos nos EUA quando era suposto para gerar 200.000. (A TPP tem sido descrito como "Nafta em esteróides").

Estes grandes pacotes são realmente uma maneira de encontrar uma nova forma de empurrar a agenda pró-mercado desde negociações na Organização Mundial do Comércio que ficou num beco sem saída.

10. Modelo para o mundo

Os trojans estão sendo saudados como o novo "padrão ouro" para todos os futuros acordos comerciais; TPP está sendo descrito como uma "docking station" para outras nações da Ásia e do Pacífico.

Pós-ratificação, será quase impossível para os países do Sul Global para insistir em um modelo de desenvolvimento diferente, mais sustentável, sem perder o comércio de os EUA, a UE e outros.

Tome uma atitude

Os tratados constituem uma ameaça que é fácil de reunir em torno. Todos, desde os agricultores orgânicos na Alemanha aos sindicatos do setor público na Malásia estão chateados. Essas coisas podem ser interrompidas. Um tratado similar chamado o Acordo Multilateral de Investimentos (MAI) descarrilou por uma onda de protestos em 1996, a UE já está recuando em TTIP; Negociações estados do Pacífico 'estão atolados.


Ainda há tempo. Deixe os seus governantes saberem que você se opõem a este negócio, espalhe a palavra.

Leia ainda:


  • Jane Kelsey, Hidden Agendas. What We Need to Know about the TPPA. Bridget Williams Books, 2013.
  • Michael Goodwin, Comic Guide to TPP, 2014.
  • Unfair, unsustainable and under the radar, Democracy Centre, 2013.
  • A brave new transatlantic partnership, Corporate Europe, October 2013.
  • Lori M Wallach, The Corporation invasion, Le Monde Diplomatique, December 2013.
Articule-se:


  • Australian Fair Trade and Investment network (AUS) aftinet.org.au
  • Its Our Future (NZ/Aotearoa) itsourfuture.org.nz
  • World Development Movement (Britain) wdm.org.uk
  • Trade Justice Movement (Britain) tjm.org.uk
  • Corporate Europe Observatory (EU) corporateeurope.org
  • Alternative Trade Mandate Alliance (EU) alternativetrademandate.org
  • Citizens Trade Campaign (US) citizenstrade.org/ctc
  • Council of Canadians TPP (CAN) canadians.org/tpp