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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

APEOESP pede justiça para Luis Nassif e Jornal GGN

"A perseguição é um atentado contra a democracia. Ela abre um precedente perigosíssimo para que a justiça seja utilizada para calar jornalistas que buscam revelar os crimes cometidos por instâncias de poder", diz nota da entidade

Por Jornal GGN



"Jornal GGN – O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) manifestou apoio ao Jornal GGN e jornalista Luis Nassif contra a perseguição  do judiciário, com o intuito de sufocar as atividades do portal "por realizar críticas ao poder judiciário, exercendo a liberdade de imprensa e de expressão assegurada na Constituição Federal".

Em nota, a presidente da organização, Maria Izabel Azevedo Noronha destaca que a "perseguição – conhecida internacionalmente como lawfare, que é o uso do judiciário para atacar politicamente uma pessoa – é um atentado contra a democracia. Ela abre um precedente perigosíssimo para que a justiça seja utilizada para calar jornalistas que buscam revelar os crimes cometidos por instâncias de poder, exatamente como ocorreu durante a ditadura militar".

"No caso de Luis Nassif, juízes de primeira instância vêm sistematicamente impondo pesadas multas de pagamento imediato e o bloqueio de sua conta bancária, fazendo com que não possa ter acesso sequer aos valores de sua aposentadoria. Trata-se do uso escancarado do poder da justiça para calar alguém que se propôs a revelar ao público uma série de irregularidades e corrupção no meio judiciário brasileiro", continua o texto.

A entidade também pede a reparação das ações contra o GGN e Nassif e afirma que todas as "representações sociais devem se manifestar contra esse absurdo".

"Exigimos, por outro lado, que as instâncias superiores da justiça brasileira façam imediatamente cessar a perseguição e devolvam ao jornalista Luis Nassif todos os seus direitos e os valores descontados, bem como que realizem a investigação de suas denúncias e a punição dos culpados".




Fonte: Jornal GGN




terça-feira, 12 de dezembro de 2017

"Pegadinha" no Estadão: só é imbecil completo quem se acha um gênio
































No Tijolaço




















Um imbecil só o é por completo quando se crê genial.

A imprensa brasileira caminha a passos céleres para essa completa idiotia, a de crer que as todas as pessoas acreditam nas bobagens que diz e que, pensa ela, devem ser vistas como verdades absolutas.

Gustavo Conde,  linguista, professor e colaborador deste blog, fez um "teste" rápido esta semana com o Estadão.

Deixou incorporar-se do espírito da Eliane Cantanhêde – poupando as redundâncias enxundiosas da "musa" tucana – e fez uma carta ao jornal repetindo todos os argumentos tolos e toscos que sobram nas notícias e comentários "de verdade" que ele publica.

O crescimento de 0,1% do PIB aliado à popularidade crescente do presidente Temer – não captada pelas pesquisas – e à retomada de todos os setores da economia alegram o brasileiro. Os salários estão em alta, o emprego está a todo vapor e os investimentos seguem a tendência de confiança. Em meio a tudo isso, temos ainda a excelente notícia de que a Lava Jato está cumprindo seu papel de acabar com a corrupção de maneira transparente e republicana. O eleitor também entendeu esse momento alvissareiro, como as pesquisas mostram: Alckmin, Huck, Bolsonaro e Temer lideram a preferência dos eleitores mais qualificados – pois eles representam o novo na política – ao mesmo tempo em que as candidaturas que representam o atraso vão caindo cada vez mais. Parabenizo o Estadão pela excelente cobertura, imparcial e técnica, estendendo a saudação a todos os seus colaboradores que nos brindam diariamente com textos instigantes e bem escritos.

Entre as centenas de cartas que recebe, o jornal, claro, selecionou a de Gustavo, com o rapaz que escolhe o que vai ser publicado de olhos rútilos, com o achado. Até que enfim alguém aparece para concordar conosco e saudar este período brilhante que o Brasil atravessa!

Não conseguem ver nos seus próprios textos – como veriam no de Gustavo? – que crescimento de 0,1% é piada, que a Lava Jato descamba para o arbítrio, que a corrupção segue solta neste Governo de "maleiros", que o emprego não existe e as taxas de desocupação só têm ligeira retração, como indica o IBGE, porque aumentou o número de "bicos, biscates e virações". Ignoram o fato de que Lula anda folgado nas intenções de voto e que seus adversários empacam, incapazes de sensibilizar o povão.

Verdades óbvias, invisíveis a quem mergulhou tanto nos ódios e no partidarismo que não percebe mais nada senão os bordões "mercadistas".

Nem perceberam o corolário de ironia atroz dos parabéns pela cobertura  "imparcial e técnica" e aos "textos instigantes e bem escritos"de um jornal que se tornou reprodutor dos press-releases que lhe vêm nos procuradores da Lava Jato, dos delegados da Polícia Federal ou da cantilena mil vezes repetida do mercado. Pouco há ali, senão raras exceções como Marcelo Rubens Paiva, José Roberto de Toledo e Jamil Chade (há outros, mas não muito), que não seja a repetição do "partido único"  da imprensa brasileira.

Mas, reconheça-se, creem na genialidade de sua própria estupidez e confiam na máxima de Joseph Pulitzer, de que "com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma".

Um público que seria capaz de escrever, a sério, o que Gustavo fez como gozação.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

A história do Blog que irritou Sergio Moro e a Lava Jato

Publicado no Blog da Cidadania



Imagem: Blog da Cidadania



















Essa é a história improvável do comerciante que criou uma página na internet para desabafar e acabou interferindo na macropolítica brasileira com opiniões e notícias que muitos não queriam que fossem dadas, chegando a irritar o poderoso juiz Sergio Moro e a "força-tarefa" inteira da Operação Lava Jato simplesmente por  fazer JORNALISMO. Assista a esse mini documentário.









sexta-feira, 5 de maio de 2017

Lula insiste: depoimento ao vivo garante transparência

O ex-presidente considera o depoimento remarcado por Sérgio Moro para 10 de maio como "a primeira grande oportunidade" de exercer o direito de defesa




Marcado para o dia 10 de maio, o depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro, no âmbito da Operação Lava Jato, será sua primeira oportunidade do ex-presidente de ficar frente a frente com seus acusadores e de "contraditar o que disseram que eu fiz". O ex-presidente quer que a oitiva seja transmitida ao vivo, pois entende que esse é também o momento de "prestar contas à sociedade brasileira".

"Faz três anos que eu sou massacrado 24 horas por dia essa vai ser a primeira vez vou estar frente a frente [com os acusadores]", afirmou Lula em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, da rede de TV SBT, na semana passada. Lula quer transparência, daí a reinvindicação da transmissão ao vivo. Ele não tem medo das perguntas que lhe serão feitas — nem das respostas que dará.

A líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann (PR), lembra que todo os ritos em torno da Operação Lava Jato foram espetacularizados e politizados. A denúncia contra o ex-presidente foi feita ao vivo na TV, em uma entrevista coletiva dos procuradores, vem sendo debatida e "julgada" amplamente pela grande imprensa. "O mínimo que se pode reivindicar é que a opinião pública possa ouvir o que Lula tem a dizer, na integra, sem edição e sem intermediários", pondera a senadora.

Gleisi se refere aos recorrentes vazamentos seletivos, quando trechos pinçados dos depoimentos são divulgados para setores da mídia conservadora, para corroborar versões desfavoráveis ao ex-presidente e ao PT. "Lula não vai se esconder. Ele quer falar ao vivo e às claras", garantiu ela.

Campanha
Uma movimentação iniciada por militantes cobrando a transmissão ao vivo do depoimento de Lula vem ganhando corpo nas redes sociais. "Deixe o Lula falar" e "Quem sabe faz ao vivo" são algumas das palavras de ordem contidas em uma série de "memes" veiculados na internet.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), por exemplo, adotou como imagem de capa de sua página no Facebook a chamada "Transmite ao vivo, Moro". O exemplo vem sendo seguido por militantes, que também têm trocado seus avatares nas redes por imagens alusivas ao direito de Lula ser ouvido por todos no próximo dia 10.





#DeixaLulaFalar
#Dia10QueremosAoVivo






segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

História do estoriador

- Alô, Haddad.
- Alô, oi, tudo bem?
- O Villão vai ao Roda Viva hoje, tá sabendo né?
- Sim!
- Corre na boca pequena que ele vai pedir ao vivo uma indenização pela agenda fake!!
- Sério!?! - kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


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sábado, 5 de novembro de 2016

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Entrevista com Vitor Teixeira



ENTREVISTA COM VITOR TEIXEIRA


Você provavelmente já deve ter compartilhado ou visto uma charge dele espalhada pelo Facebook. O ilustrador do mês de Agosto se chama Vitor Teixeira - ele ficou conhecido por suas diversas charges com críticas políticas, pautando temas polêmicos que grande parte da mídia tradicional não tem ao menos a coragem de debater.
Trocamos uma ideia com ele, saca só o resultado.

1) Como e quando você começou a desenhar e quais foram as suas inspirações e exemplos?

Vitor: Comecei rabiscando caderno de receita que eu pegava na cozinha. Minhas inspirações atuais são pessoas que utilizam seu trabalho como ferramenta social, dentro ou fora das artes visuais. Seja fazendo ilustra pra cartilha de ensino público ou pixando muro de playboy.



2) Boa parte do seu trampo disponível nas redes sociais tem relação com fatos políticos. Trata-se de um foco específico ou o seu trabalho abrange outras temáticas?

Vitor: Meu trabalho atualmente está focado nos cartuns pra internet. Gosto de outras abordagens, mídias e temáticas, mas meu foco agora é incendiar debate político na rede, pegando assuntos que variam conforme os acontecimentos diários, sempre com atenção às injustiças sociais. Além de acompanhar a mídia corporativa e independente, o contato com ativistas, movimentos, organizações e partidos de esquerda é imprescindível para eu ter ideias e colocá-las em prática.

3) As charges, ou “tirinhas”, ganharam um amplo espaço com as redes sociais - Tumblr, Facebook, Twitter… Mas desde Junho do ano passado, tivemos um grande destaque de artistas surgindo, como você e o Adriano (Pirikart). Você acredita que as Jornadas de Junho acabaram dando maior alcance ao trabalho de vocês?

Vitor: As jornadas de junho colaboraram muito para o alcance do meu trabalho. Na época muita gente que não tinha interesse em debater ideias entrou na dança e compartilhou desenho meu. Mas não sou defensor das “causas” dos “sem partido”, muito populares nas ruas naquele período. Junho foi apenas um trampolim para eu ser encontrado por aqueles quem eu realmente represento no meu trabalho.

4) Mesmo como artista, você sempre deixou claro seu posicionamento político de esquerda. Tendo dito isso, você acredita que algum dos candidatos a presidência possui um programa político progressista capaz de compreender as Jornadas de Junho?

Vitor: Não é falsa modéstia, mas não me considero artista. Sou apenas um companheiro que desenha (risos). Não acho que nenhum dos candidatos tem força política, dadas as condições atuais, pra impulsionar uma reforma política partida do planalto. Quem está fazendo isso é a sociedade organizada, apesar do silêncio dos grandes meios de comunicação. Está em curso uma campanha nacional para realização de um plebiscito popular, organizado por dezenas de movimentos sociais, que vai propor uma constituinte exclusiva. Pressão popular, esse é o único caminho.

5) Se puder, conte para nós como foi a elaboração da arte para a capa dessa edição - como foi a escolha dos elementos, a forma de abordar o tema, etc.

Vitor: Quando faço trabalhos para revistas como essa, tenho mais liberdade artística do que preocupação em acertar uma ideia pra viralizar na rede e atingir a massa. Aproveitei pra fazer algumas colagens, brincar com texturas, coisas que não costumo fazer nos cartuns diários. O uso e a atual política contra as drogas são antagonistas, tentei expressar esse paradoxo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Você Escolheu Errado Seu Super Herói

Uma mídia decadente aliada a uma elite golpista fez com que uma população midiotizada saísse às ruas em busca de um Golpe. Mega investimentos golpistas internos e externos, erradas escolhas, falsos heróis.



sábado, 1 de outubro de 2016

Como não se tornar fã de uma mulher dessas?











Ela é amiga da Dilma, ela é guerreira e lutou até o fim contra o Golpe.

Uma vez na 'Casa Grande', soltou o verbo: "Esta emissora apoiou o golpe contra a democracia e contra uma mulher eleita, que foi cassada sem qualquer crime..."

   Seu nome é Jandira Feghali.





sábado, 14 de maio de 2016

Manual do perfeito midiota – 23

Por Luciano Martins Costa 
No Brasileiros 

Caro midiota.

Notei que você não compareceu à festa promovida pela Fiesp na Avenida Paulista, em São Paulo, na longa noite de 11 de abril. Poucos dos seus amigos foram.

Sei também que você apenas acompanhou pela televisão a votação da admissibilidade do impeachment da presidente da República no Senado.

Mas acredito que você está feliz, aliviado, com a certeza de que nesta sexta-feira, 13, o Brasil renasceu. E que a partir de segunda-feira estará em campo o governo Tabajara de Michel Temer: todos seus pobrema se acabaram-se.

Só que não.





Como bom midiota que é, você foi ludibriado.

Não, não fique ofendido. Há pessoas que você admira muito e que também acham isso.

Veja, por exemplo, o que diz seu velho herói, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa: "o processo do impeachment de Dilma Rousseff não tem legitimidade".

Ele entende que você e os demais que embarcaram nessa canoa do golpe foram manipulados, como "um bando de boçais".

Você certamente preferia que, por uma mágica, junto com Dilma Rousseff fossem mandados para fora do poder não apenas Eduardo Cunha, mas também Michel Temer e outros políticos nos quais não confia.

Mas isso é uma ilusão. É uma troca impossível, como diria o filósofo francês Jean Baudrillard.





Veja bem: você embarcou nessa porque acreditou naquela enxurrada de manchetes que ocupa a imprensa tradicional desde o final de 2014, e enfiou nessa cabecinha que o Brasil tinha afundado.

Mesmo assim, bombardeada pelo noticiário negativo, a presidente foi reeleita por 54 milhões de brasileiros. Então, o projeto do impeachment foi acelerado, e você saiu por aí de verde e amarelo.

Já neste domingo, você vai notar uma mudança profunda no espírito do tempo. É como alguns chamam a agenda pública proposta pela mídia hegemônica: ela diz se você deve ficar esperançoso ou deprimido, se deve comprar um carro novo ou enfiar o dinheiro embaixo do colchão.

Pois bem: a pauta do fim de semana pode ser retratada como um amanhecer luminoso que deixa para trás uma noite sombria.

A linguagem jornalística é assim primária, explícita, porque seu objetivo é convencer os midiotas, pela manipulação e espetacularização de certos fatos, sempre em favor de determinada ideologia.







Já dizia Baudrillard: "Assim como a economia política é um gigantesco maquinário para fabricação de valor, para fabricação de signos da riqueza mas não da própria riqueza, assim todo o sistema da informação e da mídia é uma gigantesca máquina produtora do acontecimento como signo, como valor permutável no mercado universal da ideologia, do star-system, da catástrofe, etc., em suma, produtora do não-acontecimento" (A troca impossível, Nova Fronteira, 2002, p. 136).

Você é mero espectador, e só se torna protagonista quando interessa a esse maquinário.

Nas próximas semanas, a mídia tradicional vai dizer que as perspectivas da economia estão melhorando, e os indicadores serão manipulados ao contrário do que têm sido nos anos recentes.

Tudo para fazer você engolir o governo Tabajara, enquanto se tenta apressar a votação do pedido de impeachment e, ao mesmo tempo, criar uma jurisprudência para tirar da disputa eleitoral de 2018 aquele ex-presidente que você odeia com todo o seu fígado.

Eles não querem mais você nas ruas. Você já foi usado.



Para ler: A opinião de Joaquim Barbosa sobre o impeachment.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Os Dois Brasis

Tem o Brasil da Globo e o Brasil do Povo, Vilmar Godinho é Povo. De tão cristalizada a presença de um sobre o outro, Vilmar não é esse Povo, parecem que andam juntos, parece.

O Brasil da Globo é o Brasil livre e de tão livre não requer leis e caminha sem limites, sem quem ponha regras nas falácias e factoides de todos os dias fabricados. Regulação da mídia? Nem pensar, isso é coisa de bolivarianos ingleses e até argentinos pré-Macris.

O Brasil do Povo volta e meia sofre os seus reveses, Godinho é esse Povo, e sempre, diariamente, em doses homeopáticas é envenenado e decepcionado por tanta liberdade do outro.










Um é tirado da Reserva, o outro é reservado. Preservado.

Esse é o Brasil do Vilmar Godinho

Esse é o Brasil da Globo.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Você não verá isso na Globo

Nesse áudio o senador Hélio José PMDB/DF expõe de forma clara quem são os atores do Golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.

Fala do acordo Temer x PSDB, da cartilha da FIESP e da influência da Globo no processo. Imperdível.




sexta-feira, 15 de abril de 2016

Para Lula seria cômodo e favorável

1992, uma combinação explosiva.

Compra da Record, incômodo com o crescimento protestante no Brasil, pressão da Globo e Promotoria controlada.

Foi o que bastou para que o bispo Edir Macedo fosse preso por pífias acusações.

Hoje, diferentemente dos anos 90, tanto o bispo como a própria Igreja Universal têm como se defenderem das calúnias e dos menos constantes ataques midiáticos através da vasta rede de comunicação encabeçada pela Rede Record.

Mas em 1992 era bem diferente, e pelas ondas e imagens da Globo uma maior parte dos brasileiros odiavam tanto o bispo como a IURD, mas Lula não.

Indo contra a maré de ódio, raiva e preconceito forjados pela grande mídia, o então, somente Lula, posicionou-se contra a barbárie acometida contra o líder da Universal.
Seria cômodo para Lula seguir a multidão influenciada pela mídia, seria favorável se colocar contra um então classificado "charlatão" e ganhar simpatia e votos da maioria católica, mas Lula da Silva preferiu a sensatez.

2016, uma combinação explosiva...

Na iminência do impeachment, sem crime, da presidenta Dilma Rousseff, o eterno presidente tira o seu chapéu, e com a mesma sensatez, agradece ao PRB.
Pode ir com a maré...


Fala do Lula aos 4'13"


P.S - Eu, pessoalmente, não culpo o bispo Edir Macedo, por quem tenho imenso respeito, pela situação comparada. Só expresso o que vejo.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Mapa da Democracia

Quem somos?

Somos mais de 54 milhões de brasileiros que foram às urnas em 2014 para exercer o direito de votar e queremos o seu apoio para defender a democracia. Somos milhões que não aceitamos ver em curso um golpe institucionalizado e a nossa Constituição Federal rasgada.

O impeachment é golpe porque não há base legal que incrimine a presidente Dilma Rousseff.

O processo que está em andamento na Câmara é como se julgasse a presidente por ter atrasado a fatura do cartão de crédito (ou seja, recursos para executar os programas sociais) e os bancos públicos (Caixa Econômica e Banco do Brasil) tivesse emprestado os recursos para não fechar a conta no vermelho. É isso que está no processo e não representa crime nenhum, senão 16 dos 27 governadores do país que também teriam cometido pedalas fiscais também estariam na mesma situação. Deixando claro que o processo de impeachment é de natureza política e não legal.

Impeachment neste caso é golpe na democracia. É golpe contra você.


Acesse a corrida contra o Golpe em tempo real → www.mapadademocracia.org.br

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Golpe Suave: como a CIA derruba governos democráticos

A técnica para derrubar governos de forma "suave" foi idealizada pelo cientista político e fundador da Instituição Albert Einstein, Gene Sharp. Baseados na não violência como ação política, a prática é utilizada há cerca de quinze anos pela CIA para derrubar governos considerados indesejáveis pelos Estados Unidos sem provocar indignação internacional. A práxis já foi empregada na Venezuela, em Honduras, no Paraguai e pode ser também observada nas "revoluções coloridas" no Oriente Médio. 






O jornalista e ativista político francês, Thierry Meyssan, em artigo publicado pela Rede Voltaire, aponta que "quando o golpe fomentado pela CIA na Venezuela falhou em abril de 2002, o Departamento de Estado também recorreu à Instituição Albert Einstein. Esta aconselhou os empresários durante a organização do referendo revogatório contra o presidente Hugo Chávez. Gene Sharp e sua equipe guiaram os líderes da Súmate durante manifestações de agosto de 2004. Seguindo a técnica que já se tornou clássica, estes últimos lançaram acusações de fraude eleitoral e exigiram a saída do presidente. Eles conseguiram levar para as ruas a burguesia de Caracas, mas o apoio popular ao governo Chávez foi demasiado forte para permitir que ele fosse derrubado. Assim, os observadores internacionais não puderam deixar de reconhecer a legalidade da vitória de Hugo Chávez".


A ideia central de Sharp se baseia no princípio de que todo governo se deve à obediência das pessoas e se estas não acatarem as ordens, os líderes não terão poder. A não violência que defende é de uma "guerra investida em outros meios" já que para ele, "a natureza da guerra mudou no século 21. (…) Nós combatemos com armas psicológicas, sociais, econômicas e políticas". Em seus livros Da ditadura à democracia e A política da ação não violenta estão descritos 198 métodos para derrubar governos por meio de golpes suaves. Para ele a guerra "corpo a corpo" não é eficaz porque implica enormes gastos econômicos.

1ª Etapa: abrandamento;
2ª Etapa: deslegitimação;
3ª Etapa: esquentamento da rua;
4ª Etapa: combinação de diversas formas de luta;
5ª Etapa: fratura institucional.

Fonte: vermelho.org.br