domingo, 16 de novembro de 2014

Já que Serra é o Pai!



Morre o médico e ex-ministro da Saúde Adib Jatene. A notícia se espalha nos meios de comunicação, e dada a importância e legado deixado pelo também professor e inventor, com algumas retrospectivas.
Todos sabem que José Serra é o "Pai dos genéricos" (ran-ran-rannn), pois é, essa é a bandeira do tucano e a Globo como boa encubadora dessa espécie fez a sua "ótima" retrospectiva da vida PROF. DR. ADIB DOMINGOS JATENE sem citar a sua participação na luta pelos genéricos.
Afinal o Serra é o pai né! Vamos manter essa linha de raciocínio!! 



Uma breve história dos medicamentos genéricos e patentes
Fonte: www.fenafar.org.br

Em 1991 o então deputado do PT Eduardo Jorge deu entrada no projeto de lei 2022/1991 (17/10/91) – que dispunha sobre a proibição do uso de marca comercial ou de fantasia nos produtos farmacêuticos. O Presidente era Fernando Collor (03/90 a 10/92) e o Ministro da Saúde era Alceni Guerra (03/90 a 01/92). José Goldemberg assume o Ministério de 24/01/92 a 12/02/92, sendo sucedido por Adib Jatene (13/02/92 a 01/10/92).  Durante a tramitação do projeto houve mudanças e ao final previa a fabricação de medicamentos genéricos no Brasil, aumentando assim a concorrência entre os laboratórios e possibilitando a redução do preço dos medicamentos.

Esse projeto, como tantos outros, acabou não “vingando” na Câmara dos Deputados. Como consequência dele, em 1999, foi aprovada e promulgada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso a Lei 9787 (que previa o medicamento genérico no Brasil) e que tinha como Ministro José Serra, o que não quer dizer que o então ministro quando da aprovação da lei fosse o pai da idéia. Além disso, no meio do caminho, o Presidente Itamar Franco assinou o Decreto 793/93, o qual já tratamos neste blog sob o título “A paternidade de um medicamento”.

Agora veja o artifício: no inicio da tramitação do PL dos genéricos não havia no Brasil a lei de patentes sobre medicamentos. O País estava livre para copiar (no melhor sentido da palavra) medicamentos. Enquanto a lei de patentes caminhava a passos de tartaruga na Câmara, o governo de Fernando Henrique apresentou um projeto de lei em 1995 e aprovou em 1996, em visível afronta a soberania nacional, uma Lei de Patentes que também limitava a fabricação de genéricos no Brasil.

Ávidos para entrar na Organização Mundial do Comércio, o Brasil, assim como os demais países em desenvolvimento, tinham que aderir ao Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio (Acordo TRIPS), para ingressar na Organização, não importando o que custa-se ou a que preço. O processo de transição e adequação dos países seria até 2005.

Muito embora o Brasil tivesse a possibilidade de aprovar a sua lei até 2005 como fez a Índia, aprovou ainda em 1996 a lei de propriedade industrial. Esta garantia Padrões “mínimos” de proteção da propriedade intelectual, que seguiu um modelo único no mundo inteiro - 20 anos de proteção para produtos e processos farmacêuticos, entre outros. Desta forma, deixou transparecer que não havia nenhuma diferença entre medicamentos que salvam vidas e quaisquer outras mercadorias (Ex. carros, brinquedos, etc.). Assim, ficamos mais de 20 anos atrasados e na obscuridade. Esse foi um projeto do governo de Fernando Henrique, com Serra Ministro, que tramitou rapidamente durante seu mandato.

Então, para entendermos, somente 3 anos depois de garantir 20 anos de proteção as multinacionais farmacêuticas este governo aprovou uma lei de genéricos com um número reduzido de opções no País, o que nos obrigou a manter a compra de medicamentos de referência e dependentes das multinacionais farmacêuticas. Ainda hoje somos dependentes em muitos medicamentos. O atual governo mudou essa correlação iniciando um processo de compra de medicamentos da Índia, maior produtora de genéricos do mundo.

Bom, a história não se encerra aqui...

Assinam este artigo: Zizia Oliveira, Assessora da Fenafar e Marco Aurélio Pereira diretor de Relações Internacionais da Fenafar 

domingo, 9 de novembro de 2014

Vargas, JK, Jango, Lula, Dilma e a oposição ao desenvolvimento



Todos os governos desenvolvimentistas brasileiros foram atacados, solapados, um deles derrubado. Foi assim com Getúlio Vargas, com Juscelino Kubitschek, com João Goulart, com Lula e com Dilma. Um ranço da República Velha e da Revolução de 1930, que insiste em retardar o desenvolvimento do Brasil. Parece que não querem o País como potência mundial.
Nunca perdoaram Getúlio Vargas por ter criado o contrato de trabalho e as estatais de infraestrutura. Antes o trabalhador era quase um escravo. A CLT garantiu o direito a férias, décimo terceiro salário, FGTS, hora-extra e outros direitos.

Além desses, Vargas estabeleceu o salário mínimo, a previdência social, a escola pública e a saúde pública. Criou estatais estratégicas para o desenvolvimento do Brasil como a Eletrobrás, o Banco do Nordeste, a Vale do Rio Doce, a CSN para processar nosso aço, a Petrobras, empresa criada com apoio do movimento sindical e estudantil na campanha “O petróleo é nosso”.

Naquele momento as petroleiras, principalmente a Esso, a Shell e a Texaco, que faziam parte do cartel internacional chamado “sete irmãs”, diziam que não havia petróleo no Brasil. Evidentemente para o Brasil continuar comprando gasolina e óleo diesel delas.
As “três irmãs” bancavam a imprensa brasileira da época com gordos anúncios. O melhor exemplo disso é o Repórter Esso, uma espécie de porta-voz da UDN, que foi ao ar pela primeira vez em 28 de agosto de 1941 (uma versão norte-americana de "Your Esso Reporter").
Ao criar a Petrobras, Vargas desafiou o conluio de petroleiras e imprensa. O ódio da imprensa da época veio imediatamente destilado em manchetes garrafais contra ele. Entre os inúmeros ataques, o jornal O Estado de São Paulo guarda em seus arquivos um memorável editorial, radicalmente contra a criação da estatal.

Vargas, que nunca ostentou riqueza, foi bombardeado dia e noite com acusações de corrupção. Seu governo era chamado pelos jornais e rádios da época de "mar de lama". Acuado pelos ataques da UDN, de seu líder maior, Carlos Lacerda, da imprensa que servia a ela, e dos militares, arrasado moralmente pelo massacre de notícias levianas, Vargas se matou.
As mesmas forças que o levaram ao suicídio tentaram, em seguida, impedir a posse de Juscelino Kubitschek, mas foram frustradas pela operação comandada pelo general Henrique Lott, que garantiu a cerimônia. JK retomou o projeto desenvolvimentista de Vargas com o Plano de Metas “50 anos em 5”.

Com JK, o Brasil, que era uma grande fazenda, de agricultura, na sua grande extensão, ainda rudimentar, onde fazendeiros de Goiás se divertiam nos finais de semana cassando índios, atirando só para ver o tombo, cresceu, deslanchou a industrialização, expandiu a malha rodoviária, elétrica e telefônica, e construiu Brasília, como parte da “Marcha para o Oeste”.
No governo dele, a cultura floresceu com o Cinema Novo, o teatro, a literatura, o futebol, com a vitória do Brasil na Copa de 1958. Tudo isso embalado pela Bossa Nova elevou a autoestima dos brasileiros, projetou o Brasil no mundo e proporcionou um sentimento de futuro promissor.

Mas, mesmo assim JK comeu o pão que o diabo amassou. Durante seu mandato, as mesmas forças políticas juntamente com a imprensa familiar que servia a elas, atacou JK diuturnamente com acusações de corrupção dizendo ser “o governo mais corrupto da história do Brasil”. JK sofreu duas tentativas de golpe, apoiadas por setores conservadores. Morreu num controvertido acidente de carro em agosto de 1976, durante a ditadura militar.

O massacre midiático com acusações de corrupção a JK criou o ambiente para a candidatura do desengonçado gramático Jânio Quadros. Jânio foi lançado como o grande salvador da pátria, o homem que iria varrer a corrupção do Brasil. O símbolo da campanha dele era uma vassoura. Mas apenas varreu a sujeira para debaixo do tapete.

Jânio foi uma marionete nas mãos dos conservadores para barrar as forças políticas progressistas lideradas por Leonel Brizola e outros políticos ligados à reforma social. Sete meses depois da posse, Jânio renunciou.

Com a renúncia de Jânio, o vice João Goulart, ex-ministro do trabalho de Getúlio Vargas, assume a Presidência da República. João Goulart, o Jango, resgata o projeto de desenvolvimento de Vargas e JK, amplia os direitos sociais, dobra o salário mínimo e tenta governar aliado aos trabalhadores.

Jango quis fazer as reformas de base, políticas públicas para inclusão social centradas na educação, na saúde, na reforma agrária, e em outras áreas, que ajudaria o Brasil a superar as injustiças principalmente com as populações afrodescendentes e indígenas, escravizadas e vilipendiadas desde o período colonial. 

Em 1964, o Brasil pulsava, vivia um raro momento de liberdade e de criatividade na música, no teatro, no cinema, na literatura, nas artes plásticas, nas universidades, na política e na vida social.

Os conservadores reagiram a isso e começaram a atacar Jango barbaramente da mesma forma que Getúlio e JK foram atacados, acusado pela imprensa familiar de corrupção e de querer implantar no Brasil uma “República Sindicalista”.

Durante todo o seu curto governo foi vítima de uma cruzada da imprensa devastadora e finalmente deposto pelo golpe militar articulado no Congresso juntamente com a Embaixada dos EUA, com a participação da CIA, como mostram documentários produzidos recentemente. Em seguida, o Brasil entra para o calvário em 21 anos de uma ditadura torturadora.

João Goulart morreu em sua fazenda, na Argentina, também de forma suspeita, com versões controvertidas sobre sua morte. Ele era um dos nomes de políticos, vigiados por militares brasileiros, constante da lista da “Operação Condor” para ser eliminado, segundo depoimentos prestados na Comissão da Verdade e em livros publicados sobre o caso. A Operação Condor era formada por militares e policiais de ditaduras da América do Sul, coordenada pela CIA, para eliminar líderes opositores aos regimes ditatoriais.

Com o fim do regime militar e a volta das eleições diretas, setores conservadores, com forte apoio da imprensa familiar, inventaram a candidatura de Fernando Collor, nos mesmos moldes da candidatura Jânio Quadros, a fim de barrar as candidaturas de Lula e de Brizola, que despontavam como alternativas da esquerda com forte respaldo nos movimentos sociais. Movimentos organizados, que fizeram a campanha por eleições diretas, participaram dos debates no Congresso Constituinte, além de outras coisas, ampliaram direitos para consolidação da democracia e da cidadania. 

Collor, vendido à opinião pública como “moderno”, declarou guerra à "Era Vargas", ao Estado e aos direitos sociais e trabalhistas.

Empolgado com as ideias neoliberais dos governos de Margareth Thatcher, da Inglaterra, e Ronald Reagan, dos EUA, Collor queria reduzir o Estado ao mínimo com privatização irrestrita de empresas públicas e reformar a CLT. Eleito como "caçador de marajás", o homem que também iria varrer a corrupção no País, por ironia da história, acabou impedido por corrupção.

Fernando Henrique Cardoso foi outro presidente obstinado pelo fim da "Era Vargas". Determinado a levar a cabo o que Collor começou, Fernando Henrique deu continuidade à redução do Estado com a venda de empresas estatais, que ficou conhecida como “privataria tucana” tendo em vista a promiscuidade entre governo e mercado na formação dos consórcios compradores.

Além disso, tinha a ideia fixa de que o “mercado” resolveria os problemas do Brasil. Investiu contra conquistas sociais dos trabalhadores, mas os trabalhadores organizados não permitiram que o estrago fosse maior.

Lula e Dilma fizeram exatamente o inverso dos governos Collor e Fernando Henrique. Colocaram o Estado como indutor do projeto de desenvolvimento sustentável com inclusão social e redução das desigualdades sociais e regionais. Fizeram governos democráticos, de diálogo, aberto à participação de trabalhadores e empresários. O famoso “Conselhão” e outras instâncias foram criados para isso.

O fato é que, com essa estratégia o Brasil passou de 13ª maior economia do mundo, em 2002, para a 7ª posição. O PIB que era R$ 1,55 trilhão, em 2003, saltou para R$ 4,84 trilhões em 2013. Outros robustos indicadores demonstram melhoria generalizada em muitas outras áreas, principalmente em relação à inclusão social e à superação da pobreza. 

Ocorre que os governos Lula e Dilma, de caráter desenvolvimentista e de inclusão social, têm sofrido as mesmas perseguições que os governos Vargas, JK e Jango. Sobreviveram, desde 2003, a ataques quotidianos, impiedosos, com o mesmo ranço golpista que caracterizaram momentos históricos passados. Como se o Brasil não pudesse tornar-se uma potência econômica desenvolvida. As informações sobre os feitos do governo têm sido deliberadamente bloqueadas pela velha imprensa familiar e em seu lugar, ataques incessantes. Mesmo no limite da indignação, em nenhum momento a liberdade de imprensa foi violada.

Isso ficou claro nas eleições deste ano com a transformação de publicações semanais e telejornais em verdadeiros panfletos eleitorais em favor do candidato da oposição. Destilaram ódio e preconceitos à exaustão, de forma subliminar, na disputa eleitoral, jogando o povo contra o governo de forma irresponsável. O candidato Aécio Neves dizia que iria “varrer” o PT do governo, como se o Estado fosse uma propriedade da elite, como se o PT estivesse usurpando o poder. Um verdadeiro ralhado da Casa Grande à Senzala.

Lá no fundo da história, revirado pelo vale-tudo para ganhar a eleição a qualquer custo, estava o atraso, mergulhado no pântano da intolerância, dos preconceitos de todo tipo, sobretudo se alimentando do ódio de classe. Aécio Neves não teve o menor pudor de trazê-lo de volta à tona.
Andou de braços dados durante toda a campanha eleitoral com setores mais atrasados do País, que o processo de democratização se encarregou de colocá-los no ostracismo. Hoje o atraso brada contra a democracia, se espraia pela internet e pelas ruas em ondas de intolerância, principalmente entre jovens vulneráveis a seus apelos. O atraso está por aí, vociferante, atacando cidadãos.

Quem deu voz e trouxe a extrema direita para o centro da política brasileira, e flerta com ela, foi o PSDB, um partido que assumiu a ideologia da velha UDN. Isso não começou agora. O candidato Alckmin com sua Opus Dei, o candidato Serra se valendo do extremo conservadorismo, o candidato Aécio com Bolsonaro, o ex-presidente Fernando Henrique escrevendo contra o diálogo proposto pela Presidenta Dilma, e o Líder do PSDB, Carlos Sampaio, com ação na justiça pedindo recontagem de votos digitais, todos alimentando o ranço golpista, são os verdadeiros responsáveis pelo retrocesso na política, pelas ameaças à democracia e aos governos de desenvolvimento sustentável e inclusão social.
(*) Laurez Cerqueira é autor, entre outros trabalhos, de Florestan Fernandes – vida e obra; e O Outro Lado do Real.


Fonte: institutojoaogoulart.org.br

sábado, 25 de outubro de 2014

Neymar + Aécio, Esbarra na Nike Defensora do TPP

O ídolo nacional Neymar declarou apoio ao candidato neoliberal Aécio Neves na última semana da corrida presidencial no Brasil.

Neymar só tinha 10 anos de idade quando acabou o ciclo de oito anos do presidente Fernando Henrique Cardoso do PSDB, então guru político do candidato Aécio. Teve a acensão de sua carreira dentro do Governo Lula e Dilma do PT, mas como a maior parte dos pobres que alcançam a classe média ou rica, sintetiza-os, não atribuindo nada ao Governo.

Como já postado aqui (Leia sobre o TPP) (Assista o vídeo onde Aécio fala sobre o TPP) o sombrio Acordo de Parceria Trans-Pacífico TPP, dá total liberdade às Trasacionais e mordaça ao Estado e seus cidadãos.
A Nike, empresa patrocinadora do jogador Neymar Jr. é uma das Transacionais que estão nessa jogada, é sabido também que a mesma empresa dá patrocínio vitalício ao ex-jogador Ronaldo, cabo eleitoral do tucano Aécio Neves e cogitado para disputa com o também ex-jogador e agora Senador Romário a uma possível pasta no Ministério do Esporte, caso Aécio Neves seja eleito.


Seguem os cruzamentos:






Nike, indústria do calçado assisti de perto as negociações comerciais
Fonte: http://www.oregonlive.com

Indústria de calçados do Oregon, liderado por Nike, estará observando de perto as negociações comerciais que retornam na próxima semana entre os EUA e 10 parceiros comerciais.

A indústria calçadista espera que as negociações da Parceria Trans-Pacífico, levem à eliminação de tarifas incidentes sobre o calçado importado dos 10 outras nações.

Este é especialmente o caso para o Vietnã, a fonte para 8 por cento das importações de calçados dos Estados Unidos. A nação do sudeste asiático tem emergido como uma importante fonte de calçados contratado para marcas americanas; é a principal fonte de Nike calçados, seguido de perto pela China.

A China não é um dos 11 países em negociações TPP, que começou há três anos e que se prevê concluir já no final deste ano. Abrindo Palestras na próxima semana em Kota Kinabalu, na Malásia.

O senador Ron Wyden, D-Oregon, enviou uma carta no início desta semana a representante comercial dos EUA, Michael Froman, salientando a importância das funções avaliadas em calçados de entrar os EUA de 10 países recrafting. Uma dúzia de outros senadores, incluindo Jeff Merkley de Oregon e Patty Murray e Maria Cantwell de Washington também assinaram a carta.

"Mais de 99 por cento do calçado - em volume - vendidos em os EUA são importados", diz a carta. "E, embora haja pouca fabricação nacional de calçados, estas importações enfrentam algumas das tarifas de importação mais elevados no âmbito do direito."

Uma carta similar foi enviada por 47 membros da Casa, incluindo Oregon Reps. Earl Blumenauer, Suzanne Bonamici, Kurt Schrader e Greg Walden.

As tarifas para os calçados importados para os EUA, e não apenas do Vietnã, são complicadas e arcanas, formulada na década de 1930, e tendo em conta o tipo de material e o método de construção, disse Matt Priest, presidente dos Distribuidores e Varejistas de Calçados da América.

O média que os EUA colocam em todos os bens de consumo é de 1,3 por cento, disse o padre. Para calçado, é cerca de 20 por cento.

"Os fatos estão do nosso lado", disse ele.

Nike, um membro da associação de calçados, emitiu uma declaração apoiando as letras do Congresso para Froman, representante do comércio.

"Um acordo no TPP para a modernização da estrutura tarifária do calçado atual permitiria à Nike reinvestir mais em inovação e manter a nossa competitividade global, resultando em mais empregos com altos salários nos EUA", disse o comunicado, atribuído a Sean O'Hollaren, vice-presidente, no governo e assuntos públicos.

"O alto valor do trabalho necessário para inovar e criar nossos sapatos é baseada principalmente nos EUA, incluindo design de produto, marketing, vendas, manufatura e distribuição. O calçado Nike é produzido globalmente e a empresa emprega diretamente mais de 25.000 pessoas em os EUA, com uma presença significativa empregada em Oregon, Tennessee, Missouri, Califórnia, Nova York, Flórida, Maine, Massachusetts e Texas ".

Columbia Sportswear Co., no condado de Washington, apóia uma revisão tarifária por razões de concorrência semelhantes como a Nike, disse Peter Bragdon, a empresa do vice-presidente e conselheiro geral.

Para a baseada em Portland LaCrosse Footwear Inc., a questão é complicada.

Enquanto LaCrosse é um membro dos Distribuidores e Varejistas de Calçados da América, a empresa conta com Danner Inc. como uma subsidiária. E Danner tem construído uma reputação de fazer cerca de um terço de suas botas artesanais em os EUA - especificamente em uma fábrica perto do Aeroporto Internacional de Portland. Os funcionários LaCrosse não podem ser contatados para comentar sobre TPP.

Outra complicação geopolítica para LaCrosse/Danner: Eles estão de propriedade da ABC-Mart, que é baseada no Japão, um país que está prestes a juntar-se ao TPP.


- Allan Brettman




Patrocinador dá um motivo extra para Neymar perseguir a artilharia da Copa
Fonte: http://www.paraiba.com.br

Passar pelo Chile neste sábado, em Belo Horizonte, pelas oitavas de final do Mundial, vale para Neymar seguir na briga pela artilharia da Copa do Mundo, além de manter vivo o sonho de ser campeão. E, caso termine a competição como goleador, o atacante brasileiro vai engordar sua conta bancária. Isso porque o contrato com a Nike prevê um bônus pela conquista da artilharia.

Com quatro gols em três partidas, o brasileiro está empatado com o argentino Messi e o alemão Müller. Cinco pessoas que conhecem a cláusula contratual confirmaram ao UOL Esporte que o atacante receberá um prêmio em dinheiro se for artilheiro da Copa. O valor, porém, não foi revelado. Ele corresponde a aproximadamente 10% do total do contrato.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Nike informou que "não divulga informações de contrato respeitadas por cláusulas de confidencialidade".

Neymar é a principal aposta da empresa americana para o futebol nos próximos anos. Ao lado de Rooney, 28 anos, e Cristiano Ronaldo, 29, o brasileiro é estrela da campanha mundial da fabricante de material esportivo lançada antes da Copa do Mundo. O brasileiro foi único do trio que segue no torneio.

O acordo com a Nike também prevê uma variação na quantia paga ao atacante, dependendo do time em que ele joga e de ser titular em 70% das partidas, o que vale também para a seleção brasileira. Hoje, Neymar recebe o máximo que poderia ganhar no quesito clube, pois o Barcelona está no grupo das equipes com maior visibilidade no mercado, segundo o ranking da empresa.

Neymar é patrocinado pela Nike desde 2007. Há dois anos, teve seu contrato renovado. Em abril, o presidente da multinacional no Brasil afirmou que ideia da empresa é repetir com o atacante o modelo de parceria que tem até hoje com Ronaldo.

"Esse seria o sonho (um contrato vitalício). A Nike quer o Neymar para a vida toda", afirmou Cristian Corsi, presidente da multinacional no Brasil.

Quando era jogador, o "Fênomeno" tinha um contrato renovado automaticamente a cada dez anos, caso não houvesse desacordo entre as partes, o que nunca ocorreu. No auge, o ex-atacante só perdia para jogador de basquete Michael Jordan como contrato mais caro de atleta. Até hoje ele ainda tem sua imagem ligada à empresa. Participa de campanhas publicitárias e eventos da marca. Uma das salas do escritório da Nike em São Paulo leva seu nome.

Assim como ocorreu com Ronaldo, a relação entre a empresa e Neymar começou cedo, quando ele tinha 15 anos. O contrato atual é valido pelo menos até depois da Copa de 2018, na Rússia.


  

sábado, 18 de outubro de 2014

Ligações Extremas

Aécio Neves da Cunha nasceu quatro anos antes do Golpe Civil Militar, em 1987 cumpriu seu primeiro dos 4 mandatos como deputado federal por Minas Gerais alcançando a Presidência da Câmara entre 2001-2002.





Passaram-se 15 anos e o então jovem Deputado Federal resolve-se pelo governo de Minas Gerais. Esse período de Câmara já tinha lhe rendido agilidade e expertise, ao ponto de se desligar do PMDB e filiar-se ao então preambular PSDB.
Todo esse expertise fez com que trouxesse na chapa Clésio Andrade, mineiro, homem de negócios, empresário no ramo do transporte público urbano, filiado ao PFL como Vice.

Clésio Andrade, anos antes em 1996, entra como sócio na SMP&B Comunicações, incorporando capital no valor de R$ 1,5 milhão na qual exigiu a entrada de Marcos Valério para gerir financeiramente a sociedade, de acordo com a restituição e associa-se com a DNA Propaganda (hoje maior agencia publicitária de Minas, detendo as contas de publicidade do Banco do Brasil, Eletronorte e Ministério do Trabalho).

No futuro essas empresas seriam peças-chave no Mensalão Mineiro (confira aqui Mensalão Mineiro).
  
Aécio foi eleito governador de Minas Gerais em 2002 e reeleito na eleição de 2006, tendo desta vez como Vice Antônio Anastasia. Renunciou ao cargo de governador em março de 2010, a fim de concorrer ao senado federal, sendo substituído pelo seu Vice.

Anastasia por sua vez teve seu nome e o de Aécio envolvidos em acusações no desvio de 4,3 Bilhões no Estado de Minas (Confira aqui a informação).

Em 13 de Junho de 2014, Aécio Neves é oficializado por 99% dos delegados do PSDB e pelo apoiador FHC, como o homem escolhido à derrubar a sequência de dose anos de PT, aonde firma o compromisso de aproximar os tucanos do povo, atacar os 6% de inflação do governo Dilma e erradicar a corrupção, sem esconder como em 2010 a bandeira FHC. 

Tudo isso numa convenção em São Paulo. 
E então, mais uma vez, uma ligação extrema. É encabeçado Aloisyo Nunes "ex-Mateus" para seu Vice, mesmo tendo o nome citado no Trensalão Paulista, escândalo que pode chegar a 11,3 Bilhões (Confira aqui o Trensalão) (E aqui também).


Confira o nível democrático do Vice de Aécio




sábado, 11 de outubro de 2014

Aécio e sua Falsa Aprovação

Imagem BLOG DO SARAIVA


Causou-me estranheza o fato de que em Minas Gerais desde 2002 o PSDB vem perdendo para  
PT nas Eleições Presidenciais.

Lula venceu Serra e Alckmin ambos do PSDB, em 2010 a presidenta Dilma Rousseff venceu Serra também e agora venceu o próprio Aécio Neves, prata da casa, no 1o. Turno.

Eis a questão. Aécio bate no peito afirmando ter deixado o governo de Minas com aprovação de seu governo em 92%, mas como os mineiros poderiam  ser tão convictos de Aécio Neves e as urnas tão más com ele próprio e seu partido?

Segue matéria, depois eu volto:

Pesquisa Vox Populi indica que Aécio Neves deixa governo com 92% de aprovação
28/03/2010

A disputa pelo voto dos mineiros nas eleições presidenciais será acirrada. Os maiores cabos eleitorais dos presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, com 14,1 milhões de eleitores ou 10,7% do eleitorado, estão empatados em popularidade. Pesquisa Vox Populi realizada pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) revela que 92% dos entrevistados avaliam como positivo, de uma maneira geral (ótimo/bom/regular) o desempenho dos dois à frente do governo.

Os números explicam a pressão que vem sendo feita pelo comando nacional tucano para que o governador aceite ser candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, que lança oficialmente sua candidatura no dia 10. Com alto índice de aprovação entre os mineiros, mesmo sem fazer parte da chapa, o apoio do governador é importante como contraponto ao presidente Lula, também muito popular no estado. Nas duas últimas eleições presidenciais, Lula teve a preferência dos mineiros e saiu vitorioso no estado.

Aécio Neves, que deixa o governo na quarta-feira para disputar uma vaga ao Senado, leva uma pequena vantagem sobre Lula nesse levantamento. É que 76% dos ouvidos consideram seu governo ótimo/bom, contra 73% de Lula. Realizada entre 19 e 21 de março, a pesquisa ouviu 800 pessoas, todas maiores de 16 anos, em 45 municípios mineiros. A margem de erro é de 3,5% pontos percentuais.


O governador também mantém índices positivos de aprovação desde que assumiu o cargo, há sete anos. Nesse período, segundo a série histórica que vem sendo feita pela Vox Populi/Fiemg, a avaliação positiva do governador passou de 74% em março de 2003 para 92%, último levantamento, com pico de 95% em dezembro de 2006. Já Lula começou seu governo com desempenho positivo superior ao do governador ( 83%), mas teve uma queda significativa em dezembro de 2006, auge da crise do mensalão. Nesse período, a aprovação do governo Lula chegou a 61%,menor índice desde o início de seu mandato.

Observe o destaque, a pesquisa do Vox Populi em que Aécio Neves se apóia ouviu somente 800 pessoas em, pasmem, 45 municípios.
Minas Gerais, que dispensa comentários de sua grandeza, tem 853 municípios.

Essa aprovação do governo Aécio representa uma parcela imensurável da população mineira e pior ainda em 5% dos seus municípios.

Portanto é FALSA!!!

Fechadas as contas, aí está o motivo de tantas perdas tucanas no cenário das Eleições Presidenciais nos últimos 12 anos.

Abaixo segue o link dessa matéria e o link da fonte, o qual, pela ansiedade desse aspirante à blogueiro sujo em ter postado anteriormente no Twitter tal informação, já não linka mais, confira.


sábado, 4 de outubro de 2014

Entreguismo de Marina

Foto perfil Sérgio de Araujo Torres


Se você acha que Marina é representada pela mulher de espada na mão precisa rever imediatamente seu conhecimento sobre política externa e subserviência ao império.

Jamais um líder de Estado terá o clamor positivo do seu povo, digo povo não elites, quando ajoelhado dá todo o aval às Transacionais rebaixando esse mesmo Estado.

Nessa situação como sempre só um Estado ganha. Marina foi aos EUA na última Sexta, 26 de Setembro, seguir o caminho de todos os mortais, mortais neoliberais, à entregar nas mãos dos controladores do mundo o continente chamado ‪#‎Brasil‬.

Tire suas conclusões

Candidatura de Marina aposta na aproximação com os Estados Unidos
http://grabois.org.br/portal/noticia.php?id_sessao=7&id_noticia=13444

Candidatura de Marina aposta na aproximação com os Estados Unidos
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/27/politica/1411769182_291627.html

Moniz Bandeira: Carta aberta ao presidente do PSB
https://www.pt.org.br/moniz-bandeira-carta-aberta-ao-presidente-do-psb/

#‎Eleições2014‬ 
‪#‎Dilma13‬
‪#‎Dilma‬

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Melancólico fim da revista “Veja”, de Mino a Barbosa

Foto do Blog Glaucocortez.com



Uma das histórias mais tristes e patéticas da história da imprensa brasileira está sendo protagonizada neste momento pela revista semanal "Veja", carro-chefe da  Editora Abril, que já foi uma das maiores publicações semanais do mundo.

Criada e comandada nos primeiros dos seus 47 anos de vida, pelo grande jornalista Mino Carta, hoje ela agoniza nas mãos de dois herdeiros de Victor Civita, que não são do ramo, e de um banqueiro incompetente, que vão acabar quebrando a "Veja" e a Editora Abril inteira do alto de sua onipotência, que é do tamanho de sua incompetência.

Para se ter uma ideia da política editorial que levou a esta derrocada, vou contar uma história que ouvi de Eduardo Campos, em 2012, quando ele foi convidado por Roberto Civita, então dono da Abril, para conhecer a editora.

Os dois nunca tinham se visto. Ao entrar no monumental gabinete de Civita no prédio idem da Marginal Pinheiros, Eduardo ficou perplexo com o que ouviu dele. "Você está vendo estas capas aqui? Esta é a única oposição de verdade que ainda existe ao PT no Brasil. O resto é bobagem. Só nós podemos acabar com esta gente e vamos até o fim".

É bem provável que a Abril acabe antes de se realizar a profecia de Roberto Civita. O certo é que a editora, que já foi a maior e mais importante do país, conseguiu produzir uma "Veja" muito pior e mais irresponsável depois da morte dele, o que parecia impossível.

A edição 2.393 da revista, que foi às bancas neste sábado, é uma prova do que estou dizendo. Sem coragem de dedicar a capa inteira à "bala de prata" que vinham preparando para acabar com a candidatura de Dilma Rousseff, a uma semana das eleições presidenciais, os herdeiros Civita, que não têm nome nem história próprios, e o banqueiro Barbosa, deram no alto apenas uma chamada: " EXCLUSIVO - O NÚCLEO ATÔMICO DA DELAÇÃO _ Paulo Roberto Costa diz à Polícia Federal que em 2010 a campanha de Dilma Rousseff pediu dinheiro ao esquema de corrupção da Petrobras". Parece coisa de boletim de grêmio estudantil.

O pedido teria sido feito pelo ex-ministro Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha da então candidata Dilma Rousseff, ao ex-diretor da Petrobras, para negociar uma ajuda de R$ 2 milhões junto a um doleiro que intermediaria negócios de empreiteiras fornecedoras da empresa.

A reportagem não informa se há provas deste pedido e se a verba foi ou não entregue à campanha de Dilma, mas isso não tem a menor importância para a revista, como se o ex-todo poderoso ministro de Lula e de Dilma precisasse de intermediários para pedir contribuições de grandes empresas. Faz tempo que o negócio da "Veja" não é informar, mas apenas jogar suspeitas contra os líderes e os governos do PT, os grandes inimigos da família.

E se os leitores quiserem saber a causa desta bronca, posso contar, porque fui testemunha: no início do primeiro governo Lula, o presidente resolveu redistribuir verbas de publicidade, antes apenas reservadas a meia dúzia de famílias da grande mídia, e a compra de livros didáticos comprados pelo governo federal para destinar a esc0las públicas.

Ambas as medidas abalaram os cofres da Editora Abril, de tal forma que Roberto Civita saiu dos seus cuidados de grande homem da imprensa para pedir uma audiência ao presidente Lula. Por razões que desconheço,  o presidente se recusava a recebe-lo.

Depois do dono da Abril percorrer os mais altos escalões do poder, em busca de ajuda, certa vez, quando era Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República, encontrei Roberto Civita e outros donos da mídia na ante-sala do gabinete de Lula, no terceiro andar do Palácio do Planalto."

"Agora vem até você me encher o saco por causa deste cara?", reagiu o presidente, quando lhe transmiti o pedido de Civita para um encontro, que acabou acontecendo, num jantar privado dos dois no Palácio da Alvorada, mesmo contra a vontade de Lula.

No dia seguinte, na reunião das nove, o presidente queria me matar, junto com os outros ministros que tinham lhe feito o mesmo pedido para conversar com Civita. "Pô, o cara ficou o tempo todo me falando que o Brasil estava melhorando. Quando perguntei pra ele porque a "Veja" sempre dizia exatamente o contrário, esculhambando com tudo, ele me falou: `Não sei, presidente, vou ver com os meninos da redação o que está acontecendo´. É muita cara de pau. Nunca mais me peçam pra falar com este cara".

A partir deste momento, como Roberto Civita contou a Eduardo Campos, a Abril passou a liderar a oposição midiática reunida no Instituto Millenium, que ele ajudou a criar junto com outros donos da imprensa familiar que controla os meios de comunicação do país.

Resolvi escrever este texto, no meio da minha folga de final de semana, sem consultar ninguém, nem a minha mulher, depois de ler um texto absolutamente asqueroso publicado na página 38 da revista que recebi neste final de semana, sob o título "Em busca do templo perdido". Insatisfeitos com o trabalho dos seus pistoleiros de aluguel, os herdeiros e o banqueiro da "Veja" resolveram entregar a encomenda a um pseudônimo nominado "Agamenon Mendes Pedreira".

Como os caros leitores sabem, trabalho faz mais de três anos aqui no portal R7 e no canal de notícias Record News, empresas do grupo Record. Nunca me pediram para escrever nem me proibiram de escrever nada. Tenho aqui plena autonomia editorial, garantida em contrato, e respeitada pelos acionistas da empresa.

Escrevi hoje apenas porque acho que os leitores, internautas e telespectadores, que formam o eleitorado brasileiro, têm o direito de saber neste momento com quem estão lidando quando acessam nossos meios de comunicação.

Fonte: Balaio do Kotscho