terça-feira, 14 de julho de 2015

O PIG da Grécia recebeu o NÃO!

Embora em mares distantes, mais uma vez pôde-se observar o peso da grande mídia na tentativa de decidir a política de um país.

Mais quente do que a costa do Mediterrâneo, a decisão pelo "OXI", NÃO ao entreguismo pela nação grega, foi a atuação do PIG daquele país tentando influenciar negativamente os eleitores do plebiscito.

Golpe no Brasil contra a presidenta Dilma, golpe na Grécia contra o premier Tsípras, sempre os mesmos atores, sempre os mesmos métodos e objetivos.



 Segue a descrição da feição do PIG grego ao NÃO e suas consequências...



Intervenção Ministerial 'para a propaganda dos canais privados e seus "jornalistas" com feições de horror em seus rostos que receberam o maior NÃO'


Está em andamento uma investigação preliminar encomendada pelo Chefe Procurador do Tribunal Primeira Instância de Atenas, Elias Zagoraios para determinar se as estações de televisão privadas e outros meios de comunicação violaram a lei eleitoral na forma como eles trataram a questão do plebiscito.


O arquivo formado após reclamações escritas chegou nas mãos da justiça e do promotor Dimitris Gizis que irá lidar com o caso e investigará se houve crimes de tentativa de influenciar os eleitores e o resultado do plebiscito. O Ministério Público irá analisar.

Não pode-se dispensar a possibilidade da investigação chegar ao Conselho Nacional de Radiodifusão, para investigar se houve má conduta de seus membros.

Segundo autoridades judiciais, não intervir nos últimos dias, apesar das reclamações, foi para que a investigação não seja vista como uma tentativa de amordaçar a imprensa.

Deve-se ter em mente que Newsbomb.gr desmascararou os planos traiçoeiros de Kanalarchon propaganda.

Contra o terrorismo, que tentou impor sobre o povo grego, o Newsbomb.gr foi a voz mais forte de resistência e denúncia da propaganda. A derrota sofrida pelo status quo de ontem [após votação] não tem precedentes.

Os kanalarches do relacionamento, os "jornalistas" do terror e pânico, os entrevistadores... serviços e todos os tipos mnimoniakoi* representantes dos interesses nacionais e estrangeiros, receberam em seus rostos o maior "NÃO" que nunca poderia ser enfrentado por uma pessoa que não fosse terrorista.
[*www.skai.gr]
Veja mais em www.newsbomb.gr

Casa: Verifique se há qualquer violação da legislação eleitoral por parte da mídia!


O Parlamento vai analisar se a mídia violou a legislação eleitoral durante o processo do plebiscito - tanto em plenário como na Comissão das Instituições e Transparência, como também o presidente da Casa, Vida Konstantopoulou que disse que a questão deve ser motivo de preocupação para Casa, dada ordem do procurador de exame preliminar e o processo de análise das imagens.

Após o pré-anúncio do representante parlamentar do SYRIZA, Thanasis Petrakoy, que exerceu todos os direitos dos membros decorrentes do Regulamento "para encontrar a culpa para a guerra psicológica de orgia e violação da lei eleitoral pelos canais de integração sistêmica", a senhora deputada Konstantopoulou, informou que acompanha o tema. "A questão não é apenas sobre a liberdade de imprensa e o direito do cidadão para acessar informação, mas também diz respeito à direito de votar em um plebiscito importante. Estou certa de que o Ministro verá o clima da casa, a fim de responder à República sobre essa propaganda, desinformação e aterrorizamento do povo grego" disse Konstantopoulou.
"É dever do Parlamento para proteger a República, através de suas instituições, tomar medidas para assegurar que as violações da lei eleitoral não fiquem sem punição," disse sr. Petrakos.
Fonte: ΑΠΕ – ΜΠΕ

Fonte geral: panosloutraki.blogspot.com

domingo, 12 de julho de 2015

Willian Waack e jornalismo global sem rumo no Pan

Não tô entendendo a Globo, tudo bem que por a emissora não ter os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto não estão repercutindo, mas colocar um Willian Waack, numa noite de Sábado, no último jornal, deprimido falando disso...

Ilustração @1lxndr


Como a emissora que puxa a corda o PIG ficou de fora dessa, mais uma vez, quase ninguém ficou sabendo bem da dinâmica dos Jogos e, quem e quais atletas brasileiros foram para o Canadá, veja aqui e aqui.

Mal ficou conhecido o mascote pelos brasileiros...

Imagem da internet


Mas vamos às lamentações globais...


Sem transmissão do Pan, Globo diz que tem "limitações no uso de imagens"

A Globo utilizou somente fotos para informar o telespectador sobre o primeiro dia dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. O evento começou oficialmente nesta sexta-feira (10).

A emissora explicou que “não possui os direitos de transmissão”, e que, por isso, “tem limitações no uso de imagens”. “A TV Globo não tem os direitos de transmissão do Pan de Toronto, e, por isso, tem limitações no uso de imagens. Mas não deixaremos de acompanhar de perto com as nossas equipes no Canadá o desempenho e a conquista de medalhas dos atletas brasileiros e os principais momentos do evento”, narrou William Waack durante o “Jornal Nacional” deste sábado (11).

A Globo optou pelo uso das fotos, sem crédito, mas poderia ter solicitado as imagens que são cedidas pela concorrente Record, a emissora que detém os direitos de transmissão do Pan de Toronto no Brasil, assim como o SBT fez durante a realização dos seus telejornais.

A emissora de Edir Macedo já havia transmitido os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, com exclusividade na TV aberta.

Na época, Honorilton Gonçalves, então vice-presidente artístico e de programação da Record, se queixou da estratégia utilizada pela Globo, que, segundo ele, “escondeu” o Pan com quase nenhum destaque em sua programação.

“Infelizmente, quem saiu prejudicado foi o público que assiste à Globo. A Globo não escondeu o Pan, a Globo escondeu o Brasil. Como uma emissora do tamanho da Globo praticamente ignora o talento e o esforço dos nossos atletas, as conquistas das medalhas de ouro, os recordes pan-americanos, o hino nacional. Tudo foi simplesmente omitido pela Globo por puro orgulho. Foi como me lembraram esta semana. Em 2007, a Globo mobilizou centenas de profissionais para exibir o Pan do Rio. Quer dizer que agora, quatro anos depois, o Pan simplesmente deixou de ter importância? Estranho, né? Acho que a postura da Globo com um dos maiores eventos esportivos do mundo foi um desrespeito aos seus telespectadores. Imagino o que mais ela deve esconder nos seus noticiários”, disse ele, em entrevista a Mauricio Stycer, colunista do UOL.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

De Chateaubriand a Marinho

Até meados do século passado, ainda prevalecia certa privacidade na artesanal mídia impressa do país. Levantamento do Departamento Nacional de Estatísticas, de 1931, registrou a existência de 2.959 jornais e revistas - sendo 524 no Rio de Janeiro e 702 em São Paulo. Não havia veículos de expressão nacional num território de dimensões continentais. Os jornais pertenciam às pequenas empresas.

No início do rádio, nos anos 1920, a pulverização também dominou. Aos poucos aproveitando-se da ausência de normas restritivas à propriedade cruzada, alguns donos de jornais adquiriram rádios e montaram departamentos de publicidade.

"Na proporção e no ritmo em que se desenvolvem as relações capitalistas, desenvolveu-se a empresa jornalística", explica Sodré.

A ascensão dos Diários Associados marca o colapso da fase concorrencial. Assis Chateaubriand será o primeiro barão da mídia no país. Ele ingressa no setor com a compra do pequeno O Jornal do Rio de Janeiro, em 1924.

Utilizando-se de brechas legais e com seus métodos agressivos da chantagem e do jornalismo denuncista, ele rapidamente prosperou. Em 1959, Chatô já era dono do maior império jornalístico da América Latina, com 40 jornais e revistas, mais de 20 estações de rádio, uma dezena de emissoras de televisão, uma agência de notícias e outra de publicidade - "além de um castelo na Normandia, nove fazendas espalhadas por quatro estados, de indústrias químicas e laboratórios farmacêuticos", segundo balanço do Atlas da Fundação Getúlio Vargas.

A ausência de "herdeiros legítimos" e, principalmente, o golpe militar de 1964 abalaram o poder dos Diários Associados.

Chatô é desbancado pelas Organizações Globo, que passam a deter a total hegemonia até os dias atuais.

Irineu Marinho também estreou num jornal, A Noite, fundado em 1911. A partir dos anos 20, o grupo estendeu os seus tentáculos às rádios. Mas a sua ascensão ocorre, de fato, com a criação da TV Globo, em 1965.

Ela é beneficiada pela ditadura militar, que ergue toda a estrutura de telecomunicações para garantir a "segurança nacional". O regime militar também foi cúmplice de várias negociatas do grupo, como na obscura associação com a multinacional estadunidense Time-Life, o que era proibido pela legislação em vigor.

A ditadura cristaliza a concentração da mídia. "O projeto de integração nacional, perseguido pelo regime militar, adquiriu maternidade nas redes de televisão e encontrou sua melhor tradução no modelo constituído pela Rede Globo. Ao longo de quase quatro décadas, enquanto expandiam-se país adentro, com a patriótica missão que lhes foi atribuída, as redes de tevê aberta forjaram um mapa do Brasil baseado nos interesses políticos e comerciais privados dos seus proprietários...

O resultado foi a criação de um Brasil refém das grandes empresas da mídia, imunes a qualquer forma de controle público, comandadas de forma vertical e sustentadas em alianças regionais que reproduzem e amplificam ideias, concepções e valores para 170 milhões de habitantes.


Foto: @1lxndr






segunda-feira, 1 de junho de 2015

Se Eduardo Cunha fosse surfista



Foto: Blog Combate Racismo Ambiental


Patrocínio provém do latim 'patrociniu(m)', significava, entre outra coisas, proteção dos patrícios para com os plebeus.

Nos dias de hoje, incisivamente usa-se como; contribuição em dinheiro ou serviços de uma instituição ou pessoa física para determinado projeto, programa, evento, personalidade, artista ou desportista afim de contrapartidas publicitarias.

Trazendo para o campo da política, não há candidato a qualquer cargo político, majoritário ou não, que fique de fora das contribuições vindas de pessoas físicas ou jurídicas.
A pergunta é: Seria isso também uma forma de patrocínio?

O Partido dos trabalhadores lutou com todas as forças no Congresso Nacional para que fosse derrubado o histórico financiamento privado de campanha política (financiamento por empresas), mas com uma manobra também histórica o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha PMDB/RJ, conseguiu (por enquanto) que o patrocínio continue.

Se realmente a grande mídia no Brasil trabalhasse pela informação, separaria extensas grades em sua programação não só para denunciar o fato, mas também para mostrar ao brasileiro como funciona a contrapartida no campo político quando um candidato recebe dinheiro de uma empresa para se eleger e como certos parlamentares estão jogando no lixo a Reforma Política.

Cunha tem a gravata presa. Aqui você pode ver com quem e aqui também!

Se o presidente da Câmara fosse um surfista profissional exibiria em sua prancha invejáveis patrocinadores, deixando até Gabriel Medina, campeão mundial de surf, de boca aberta.
Em seu quarto mandato recebeu valores, dentre esses de pretensiosas empresas, algo na ordem de 6,8 milhões de reais. Nada mal.
Assim fica difícil de largar o osso.


Ilustração @1lxndr


P.S. Quem conhece um pouco do surf profissional sabe que o patrocinador principal ocupa o bico da prancha do surfista, lugar de mais destaque.
Na ilustração acima não aparece. Lembra algo?
Aloha!! 

sábado, 30 de maio de 2015

Se Eduardo Cunha fosse da F1


Ilustração do Facebook


Em 2014, a equipe de Eduardo Cunha declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter gasto R$ 6,4 milhões de reais, cerca de 50% a mais do que na disputa de 2010. A receita foi da ordem de R$ 6,8 milhões. Desse total, R$ 4,6 milhões foram doados principalmente pela indústria da bebidas, bancos, mineradoras e a Telemont. O restante do caixa foi composto por transações feitas pelo Comitê Estadual/Distrital do PMDB do Rio de Janeiro.

Os doadores de Cunha em 2014:


Jornal GGN


Algumas contribuições chamam atenção por partirem dos setores que Cunha defendeu no Congresso. Caso da Telemont, que opera sistemas de internet banda larga. O deputado deu muita dor de cabeça ao governo Dilma Rousseff (PT) na tramitação do Marco Civil da Internet. A lei foi aprovada com dispositivos que contrariam os interesses do setor de telecomunicações, como o que impede a cobrança de um pedágio para facilitar ou dificultar o acesso a certos conteúdos web.

Código de Mineração

Edição da revista CartaCapital sobre a “rica campanha” de Eduardo Cunha destacou que o peemedebista “escalou o relator da proposta de um novo Código da Mineração, enviada pelo governo ao Congresso com o objetivo de cobrar mais impostos do setor e condicionar a exploração do solo brasileiro a licitações prévias. Não é uma lei dos sonhos da Vale e da Rima”, doadora da campanha de Cunha. “O texto está parado há mais de um ano na Câmara, graças ao relator indicado por Cunha, Leonardo Quintão, do PMDB de Minas, ele mesmo financiado por diversas mineradores na eleição.”

Em 2014, o comitê estadual do PMDB afirmou ter arrecadado pouco mais de R$ 55 milhões. Entre os doadores estão construtoras como OAS, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez; bancos, grupos hospitalares, operadoras de planos de saúde e do ramo de bebidas e mobiliário. Boa parte dos fundos das empreiteiras foram transferidos pelo comitê nacional.

MP dos Portos

Entre os empresários figura Richard Klien, que doou ao PMDB um cheque de R$ 100 mil. Klien protagonizou, há dois anos, uma crise na Santos Brasil, a dona do maior terminal de contêineres da América do Sul. À época, o governo Dilma (que também foi financiado por Klien) acreditava que a Santos Brasil atuava nos bastidores do Congresso na tentativa de barrar a MP 595.

Cunha, ao longo de 2013, atuou contra a chamada MP dos Portos, na tentativa de impedir o governo de realizar novos leilões para concessão dos terminais portuários. Segundo reportagem da revista Isto É, mais de R$ 240 mil doados foram destinados à campanha do deputado em 2010, por meio do PMDB do Rio. A AMC Holding, do grupo Libra, foi a signatária. A empresa é responsável pelo Porto de Santos.

A empresária Celina Borges Torrealba Carpi, neta de Wilfred Penha Borges, fundador do grupo Libra, entrou com R$ 250 mil na campanha do PMDB do Rio em 2014. Ela transferiu mesmo valor à campanha presidencial de Marina Silva (PSB). Outro neto de Wilfred, Gonçalo Borges Torrealba, repetiu os passos de Celina: doou R$ 250 mil para o PMDB e R$ 250 mil para o PSB nacional.

JBS e planos de saúde

As doações dos herdeiros do grupo Libra foram feitas ao Comitê Financeiro Único do PMDB no Rio, que declarou ao TSE receita de R$ 72,1 milhões. Desse total, R$ 22 milhões foram doações únicas do JBS. O grupo, segundo reportagem do Estadão, foi beneficiado pelo Ministério da Agricultura diversas vezes, por intermédio da Secretaria de Defesa Agropecuária, sob comando de Rodrigo Figueiredo, um "apadrinhado de Cunha".

Ainda entre as doações ao Comitê Financeira Único do Rio consta o montante de R$ 180 mil, injetado pelo bilionário do setor energético Antonio José Almeida Carneiro. A empresa Almeida e Filho Terraplanagens Ltda. doou mais de R$ 1 milhão. Empresas de mineração aparecem com mais de meio milhão. A Amil investiu o dobro disso, após Cunha ter atuado também contra a MP 627, com o objetivo de aliviar a barra das operadoras de planos de saúde em relação às multas aplicadas por abusos contra o consumidor.

Evolução

Na eleição de 2010, o Comitê Financeiro Único do PMDB no Rio arrecadou R$ 32,4 milhões - quase 58% do que foi arrecadado na última eleição. Já a campanha de Eduardo Cunha arrecadou, em 2010, R$ 4,7 milhões - 69% da arrecadação de 2014. 


Com tantos recursos, o PMDB no Rio elegeu, além de Cunha, mais sete deputados para a nova legislatura. Minas Gerais, o segundo estado com melhor desempenho do PMDB, elegeu 6. A bancada peemedebista hoje no Congresso soma, ao todo, 66 deputados. Está atrás apenas do PT, que tem 70, e à frente do PSDB, com 54.



Ilustração @1lxndr



Fonte:jornalggn.com.br

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Seguro Desemprego do Serra (Versão Globo)

Ficou célebre a frase "Uma mentira repetida mil vezes se torna-se verdade" ─ Joseph Goebbels.
Tantos fatos vividos no Brasil dá-me condições de parafraseá-lo, "Mas quando passa pela tela da Globo basta uma vez".

Assistindo um vídeo antigo, daquele jornal que pega o trabalhador brasileiro cansado depois de um abençoado dia de trabalho, jantado e já amortecido com uma ou duas novelinhas, pude até me comover com o então deputado federal apresentando o seu Projeto de Lei...

Serra é do bem, Serra é do bem...

Dentre as mentiras de José Serra; Luta contra a Ditadura, pai dos genéricos, a aqui tratada é a da criação do Seguro Desemprego.
Passados 26 anos, o vídeo abaixo é mais letal do que em 1989 quando foi produzido pela Central Globo de Notícias.

À época, sem internet e sem o devido respaldo do desfecho negativo do PL de Serra na Câmara, muitos foram enganados. Nos dias de hoje essa imagem solta na rede também engana e serve de combustível para as paródias do então senador.




Mentira tem perna curta, repare como mais essa do Serra é desmascarada no Amigos do Presidente Lula  


(...)
Fomos então pesquisar a data exata da criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) já que Serra diz que foi uma emenda sua que propiciou a criação do fundo. Está lá nos anais da Câmara. O FAT foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). O projeto diz textualmente: “DISCIPLINA A CONCESSÃO DO SEGURO DESEMPREGO, NA FORMA QUE ESPECIFICA, E DETERMINA OUTRAS PROVIDÊNCIAS. NOVA EMENTA: REGULA O PROGRAMA DO SEGURO DESEMPREGO, O ABONO SALARIAL, INSTITUI O FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR - FAT, E DA OUTRAS PROVIDENCIAS”.

Como José Serra seguia insistindo em afirmar que foi ele o autor da lei que criou o FAT, fizemos então uma extensa pesquisa nos arquivos da Câmara dos Deputados da década de 80 e 90. Lá confirmamos que José Serra não está falando a verdade. Ele apresentou o projeto de lei nº 2.250, de 1989, com o objetivo de criar o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Foi apresentado em 1989. Portanto, não foi na Constituinte, como ele diz. O seu projeto tramitou na casa e foi considerado PREJUDICADO pelo plenário da Câmara dos Deputados na sessão do dia 13 de dezembro de 1989. O resultado da tramitação pode ser visto no link abaixo, da Câmara Federal: (www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=201454). Os deputados consideraram o projeto prejudicado pelo fato de já ter sido apresentado o PL 991/1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB). Ou seja, um ano antes de Serra já havia a proposta de criação do FAT.

Nem o FAT foi criado por Serra e nem o Seguro Desemprego “saiu do papel” por suas mãos, como afirma a sua propaganda. A campanha tucana sobre Serra ter criado o FAT e “vestir a camisa do trabalhador” está, portanto, toda ela baseada numa farsa e numa mentira. Escrito por Sérgio Cruz/Hora do Povo

sábado, 9 de maio de 2015

Mujica desmente Globo



Mais uma vez, a mídia decadente que ainda não decidiu se está no terceiro turno das eleições de 2014 ou no 1° turno de 2018, sai a campo em ataque sórdido ao PT e à pessoa do ex-presidente Lula.

Depois de O Globo destilar a mentira, em cadeia a "Declaração de Lula sobre o 'mensalão' à Mujica" correu solta, e de tão, foi tomando corpo de verdade.

Aquele velho ditado "Uma mentira repetida mil vezes..." 

Pessoalmente acompanhei raivosos jogando fora uma preciosa noite e madrugada de sono postando e atacando Lula, porque "Deu na Globo".

Coitados.


Mujica desmente reportagem do jornal ‘O Globo’
Publicação com suposta "confissão" de Lula sobre o "mensalão" também foi negada pelo autor do livro sobre Mujica


Por: Agência PT, em 9 de maio de 2015

O ex-presidente do Uruguai José Mujica negou, em entrevista publicada pelo jornal “Estado de S. Paulo“, neste sábado (9), ter tido uma suposta conversa sobre o “mensalão” com o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva.

“Ele me falou das pressões e das chantagens. Mas nada de dinheiro ou de corrupção”, contou Mujica.

Em matéria publicada também na sexta, o jornal “O Globo” citava uma conversa entre os ex-presidentes. No entanto, o assunto já havia sido negado por um dos autores do livro “Una oveja negra al poder”, sobre Mujica, em entrevista ao portal “G1”.

“Aparece o amigo Lula ali conversando comigo sobre o ‘mensalão’, mas nunca falei com um brasileiro sobre o ‘mensalão’, por questões minhas”, explicou Mujica, em entrevista publicada pela agência “France Presse” na noite de sexta-feira.

“Lula não é corrupto como foi (o ex-presidente Fernando) Collor de Mello e outros presidentes brasileiros”, avaliou Mujica, segundo a a biografia.

Além disso, Mujica classificou o ex-presidente petista como “o maior presidente que o Brasil já teve” e manifestou solidariedade à presidenta Dilma Rousseff.

“Pelo passado de Dilma, a essa altura da vida, ela não tem o perfil de uma pessoa corruptível”, avaliou Mujica ao “Estado de S. Paulo”.

Em nota, o Instituto Lula disse lamentar que “mais uma vez mais a imprensa brasileira se utilize de imprecisões para gerar interpretações equivocadas e divulgar mentiras”.

Da Redação da Agência PT de Notícias