quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Promotor tucano leva invertida do CNMP



Já postamos aqui que o promotor Cássio Roberto Conserino, já foi indiciado por quebra de sigilo e vazamentos à mídia.

Agora, tal agente público cai em total descrédito aos olhos do Conselho Nacional do Ministério Público, o qual suspendeu o depoimento de Lula e dona Marisa previstos para hoje 17/02, quando lembrado pelo embativo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) de que o promotor fez um prejulgamento ao antecipar seu juízo antes mesmo de ouvir o ex-presidente Lula, influenciando a sociedade ao vazar para a mídia documentos, mostrando uma atitude política de sua parte.

Na ótima colocação abaixo, é muito bem lembrado ainda a imediata paralização dos ataques midiáticos à pessoa do ex-presidente Lula por parte da Rede Globo logo após veiculação por Blogueiros do envolvimento de patrimônios dessa emissora com a Mossack Fonseca e Agropecuária Veine, alvos da Lava Jato.



No  PT NA CÂMARA
Paulo Teixeira aciona Conselho Nacional do Ministério Público contra promotor que fez prejulgamento de Lula



O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) protocolou, nesta terça-feira (16), representação junto ao Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor Cássio Conserino, de São Paulo, que anunciou aos meios de comunicação que indiciaria o ex-presidente Lula e sua esposa Marisa Letícia – por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio – antes mesmo de ouvi-los em depoimento.

Segundo o parlamentar, o promotor tem objetivos políticos no caso e extrapolou das suas prerrogativas funcionais. "O objetivo da representação é pedir a suspensão da ação promovida pelo promotor porque ela é ilegal. Ele não tem competência para fazer essa investigação. Por um lado, se está vinculada ao tema da Bancoop, a 1ª promotoria é a que possui a competência, e não a 2ª, onde ele está lotado. Além disso, ao tomar conhecimento de alguma irregularidade ele deveria distribuir a denúncia, mas não o fez. Então ele está usurpando da condição de promotor natural", argumenta Teixeira, que pede na representação a distribuição do processo aberto por Conserino à 1ª Promotoria Criminal da Capital do Estado de São Paulo.

"O promotor fez um prejulgamento ao antecipar seu juízo antes mesmo de ouvir o ex-presidente Lula. Com isso ele comprova que agiu sem o equilíbrio requerido pela função de quem investiga. Além disso, o promotor tenta influenciar a sociedade ao vazar documentos, como ele fez, numa atitude política, ilegal, que fere a lei orgânica do Ministério Público", acrescenta Teixeira.

Na opinião do deputado, é o promotor que deve ser alvo de investigação, e não o ex-presidente Lula, "contra o qual não pesa qualquer acusação ou suspeita que justifique a abertura de um procedimento investigatório".

Cássio Conserino fez as declarações com base na cobertura midiática de um apartamento no Guarujá (SP) cuja propriedade alguns órgãos da imprensa tentaram atribuir ao ex-presidente. A intensa cobertura do episódio foi encerrada repentinamente, tão logo foi descoberto que vários apartamentos no edifício pertencem à Murray Holding, subsidiária da empresa panamenha Mossack Fonseca que tem vínculos com a Agropecuária Veine, que figura como proprietária da mansão da família Marinho – controladora da Rede Globo – construída ilegalmente em área de proteção ambiental em Paraty (RJ) e também é dona do helicóptero usado pelos herdeiros de Roberto Marinho.


Rogério Tomaz Jr.



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