quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Palanque no altar

Enquanto escrevo essas linhas, simultaneamente ouço o debate dos candidatos à prefeitura de São Paulo pela TVT.

Seguindo a linha do seu atual padrinho eleitoral, Celso Russomanno não compareceu assim como o líder nas pesquisas Bruno Covas.

A verdadeira razão dessas linhas é a percepção deprimente, minha em particular, da situação das pessoas que estão em certas igrejas onde a pessoa que assume o altar pronuncia-se: "O meu candidato é o fulano".

Assim fazem por conta da Lei Eleitoral, e então é passado o recado. "Se o meu líder espiritual vota em fulano eu também voto!"

Tem um fulano desses que é ligado ao partido que é ligado a uma igreja, acho que todos sabem quem é. Ele está disputando a prefeitura de São Paulo pela terceira vez recebendo esse apoio.

Falo com propriedade, afinal estive ali por 25 anos. Afirmo que é deprimente porque sei muito bem que é assim que funciona a dinâmica de conquista de votos dentro da igreja, assim como outras diversas técnicas.


Quando Russomanno perguntado por repórteres, omite apoio da igreja ligada ao seu partido, o Republicanos, deixa seus membros em estado deprimente e vexatório. Eles o reconhecem como potencial candidato a prefeito enquanto ele não os reconhece.

A pergunta que fica é; o por que, e para que esconder essa ligação?

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