quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Quem pagou o pato?



Uma das declarações mais felizes da presidenta Dilma Rousseff nesse ano de 2015, marcado por intenso ataque foi sem dúvida a que diz respeito aos 'Moralistas sem moral'.

Após o 2° Turno em 2014, tivemos, terceiro, quarto, quinto...
Agora no, sei lá que Turno, a Fiesp dá ainda mais as caras apresentando na mini-manifestação de 13 de Dezembro da Av. Paulista em São Paulo em frente a sua sede, um pato gigante. O tema 'Não vou pagar o pato'.

Pois bem, vamos tirar a neblina midiática e lembrar que o presidente da Fiesp, sr. Paulo Skaf é filiado ao PMDB do Eduardo Cunha, o Partido mais complicado do país, o qual se tornou praticamente impossível explicar para qualquer observador internacional o que é (Imagino alguém de fora lendo sobre a participação do PMDB na atual política; ─ Who are you? Left or Right!!!).

Mas voltando à Fiesp, esta, paladinamente se identifica com seu presidente. 
Em 1964 às vésperas do Golpe, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) subornou o general Amaury Kruel, Ministro de Jango, para que se voltasse contra o presidente João Goulart.

Veja bem, não é, teria subornado, é subornou mesmo, e são palavras do Coronel reformado do Exército Erimá Pinheiro Moreira, de 89 anos na Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo em 18/02/2014.

Com pequenas e rápidas pesquisas dá para ter uma dimensão do envolvimento da Fiesp com a Ditadura e o Golpe Civil Militar de 64, e a afirmação que fica não é "Não vou pagar o pato", mas sim a pergunta, depois de 1964 "Quem pagou o pato?".

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