segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Preferiram mais a bala do que a história

















Três mortes a bala nos Estados Unidos nos anos 60 chamam a atenção.

John Kennedy - 1963

Malcolm X - 1965

Martin Luther King - 1968


E o que isso a ver com nosso Brasil de 2018?

Malcolm sofreu ataques ferrenhos da mídia ao ter sua voz calada por seu superior, o pretexto foi ter criticado Kennedy por não conter a violência e pela mesma ter padecido. Parece que lembra algo por aqui, mas ainda estamos na faca.


Num país armado até os dentes um intolerante do sul desfere todo o seu ódio em Luther King. Aqui no Brasil eu também tenho um sonho, assim como o de King, dividido em vários, e um deles é o de que as armas não se proliferem...


Malcolm não nasceu pensador, tampouco influenciador. Ele foi resgatado dentro da prisão, mas aqui em 2018 "Bandido bom é bandido morto" e um candidato diz isso não com uma Bíblia na mão, mas com o apoio de quem prega. A verdade?


Malcolm ao retornar de Meca teve um despertar, percebeu que os brancos não eram demônios, desde que não oprimissem os negros. Sua nova e melhor forma de ver a sociedade enfureceu e frustou radicais. Pode acontecer isso aqui no Brasil se Bolsonaro se arrepender de todas as suas declarações as quais arrastam multidões de radicais revoltosos?


Esses radicais o assassinaram, foram 16 tiros.


Aqui ainda estamos na faca, tem candidato querendo a bala. 

A história não muda, muda a história quem quer. 

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