segunda-feira, 27 de abril de 2015

Eu era mais à esquerda, mas, diante do que vejo eu me rendo.

Ando tendo ultimamente muitos sinais que tem me chegado nos momentos em que mais me sinto triste e sem estímulo para lutar.

Pois é, imagino que qualquer pessoa que faça seu trabalho para, pelo e com o povo tem de vez em quando esses momentos. A diferença é que são apenas momentos, onde a gente se pergunta se está de fato fazendo o melhor, se nossas estratégias estão dando resultado e se tudo que fazemos vale a pena…

Esses dias recebi um recado no Facebook de uma trabalhadora, esposa de um trabalhador do segmento de distribuição de gás de cozinha que me emocionou e me estimulou muito. Ela não sabe o bem que me fez naquele momento. Hoje, recebi de uma pessoa esse depoimento do Walter Ferreira no Facebook.

Ele é funcionário público, bacharel em Direito e está fazendo licenciatura em História. Ele não recebe bolsa-família, é de esquerda – e vota no PT.

Quanta força recebi dessas e de várias outras pessoas nos últimos dias. São sinais de que a luta está grande, mas, que o Brasil e o povo estão mudando e vendo o que está acontecendo…


Vejam o que ele diz:

Eu nem era tão Lula assim. Sou mais à esquerda. Mas, votei nele em 2002. Contudo, esperava mais, muito mais. Tolice. Em um Brasil com a pior e mais podre elite política e social do mundo, com parte de uma classe média fascista, que já depôs presidente popular, que já fez presidente popular suicidar, esse homem, sem derramar sangue, sem criar abalos, esse homem fez a mais profunda reforma na estrutura social brasileira – votei nele em 2006 novamente.

Eu nem era tão Dilma assim. Sou mais à esquerda. Mas, votei nela em 2010. Todavia, esperava mais.

Dilma enfrentou Globo, enfrentou Veja, enfrentou facistas. E ganhou. E venceu o golpe sujo da direita brasileira. Aprofundou a reforma na estrutura social brasileira. E então lembrei-me – é a mesma que venceu câncer, que venceu torturadores, que venceu ditadura. E permanece com um governo admirado pelo mundo inteiro. E amada por seu povo (falei povo). Acredita, firmemente, que o sonho não acabou. Enquanto os abutres da direita, almas pequenas, enlouquecem ao perceberem que, embora façam de tudo, não atingem a nobre dama – votei nela em 2014 novamente.

Eu nem era tão PT assim. Sou mais à esquerda. Entretanto, tenho visto esse partido apanhar inacreditavelmente da parte facista brasileira e manter-se de pé. E com dignidade. Apanha de canal de televisão corrupto, apanha de juiz financiado pelo golpe, apanha de tucanos financiados pelos EUA, apanha da máfia. Ninguém resistiria a tudo isso. E no entanto, inacreditavelmente, resistem.

Lula mantém o mesmo sorriso de esperança por um Brasil melhor, como no início. A mesma emoção.

Dilma segue adiante, realizando um governo voltado para o bem estar do povo. Fazendo do golpe – que derrubaria qualquer um – em algo que não a atinja. Faz crer que o sonho não acabou.

Ambos, Lula e Dilma, tiraram milhões da miséria. Deram nova perspectiva à sociedade brasileira. Fizeram do Brasil um país do presente.


Volto às urnas em 2018 para votar no Lula. Entendendo que, finalmente, depois de 500 anos, minha pátria encontrou seu caminho.


Fonte: ligiadeslandes.com.br

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